“Os dois premiados do Brasil são o Instituto Raoni, uma organização fundada pelo povo indígena Kayapó que protegeu 2,5 milhões de hectares de floresta utilizando inovadoras campanhas. Junto a ele, foi agraciado o Movimento Ipereg Ayu do povo Munduruku que bloqueou a construção de uma represa que teria submergido seus territórios”.
Liderança Valdenir Munduruku no Tapajós _ Foto Ilustração compartilhada em Rede Social |
Terra
Várias comunidades indígenas da América Latina figuram entre os
ganhadores do prêmio Equator 2015, segundo anunciou nesta segunda-feira a
ONU, que distingue com este prêmio iniciativas cidadãs para reduzir a
pobreza, proteger o meio ambiente e conter os efeitos da mudança
climática.
Entre os ganhadores figuram grupos da Colômbia, Bolívia, Brasil, Belize
e Honduras, que receberão um prêmio de US$ 10 mil e que poderão enviar
representantes a uma reunião comunitária que será realizada durante a
cúpula sobre mudança climática de Paris em dezembro.
"Os ganhadores deste prêmio Equator são um pequeno grupo de projetos e
iniciativas inspiradoras ao redor do mundo. São um pequeno exemplo da
grande quantidade de iniciativas que estão dando certo", disse em
entrevista coletiva o responsável de Mudança Climática das Nações
Unidas, Christiana Figueres.
No anúncio dos 21 premiados participou também, entre outros, o ator
americano Alec Baldwin, que colabora habitualmente com a ONU em
distintas iniciativas.
Os dois premiados do Brasil são o Instituto Raoni, uma organização
fundada pelo povo indígena Kayapó que protegeu 2,5 milhões de hectares
de floresta utilizando inovadoras campanhas.
No anúncio dos 21 premiados participou também, entre outros, o ator
americano Alec Baldwin, que colabora habitualmente com a ONU em
distintas iniciativas.
Os dois premiados do Brasil são o Instituto Raoni, uma organização
fundada pelo povo indígena Kayapó que protegeu 2,5 milhões de hectares
de floresta utilizando inovadoras campanhas.
Junto a ele, foi agraciado o Movimento Ipereg Ayu do povo Munduruku que
bloqueou a construção de uma represa que teria submergido seus
territórios.
Na Colômbia, a organização reconheceu o trabalho do povo Inga ao
recuperar 22.283 hectares de território no qual durante décadas operaram
guerrilhas, paramilitares e narcotraficantes, pondo em perigo o meio
ambiente.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que entrega
os prêmios, destacou que 17,5 mil desses hectares foram protegidos como
lugar "sagrado".
Baldwin, na mesma entrevista coletiva, quis transmitir suas "mais sinceras felicitações ao povo Inga" por sua luta.
"As florestas e a fauna são protegidos, as paisagens administrados para
dar segurança de alimento e água, se achem postos de trabalho e se
reforça à comunidade local", destacou a administradora do Pnud, Helen
Clark.
Entre os ganhadores, 21 no total, figuram também iniciativas em países
como China, Afeganistão, a República Democrática do Congo ou Indonésia.Ler Original AQUI.
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