Assessoria de Comunicação Social - Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul, em CIMI
Requisição de abertura de inquérito foi
efetivada após convocação de produtores rurais para promover remoção
forçada de indígenas de área ocupada. Ao lado: imagem de mensagem enviada hoje por rede social incita à violência contra índios.
O Ministério Público Federal em Mato
Grosso do Sul determinou instauração de inquérito policial para apurar
possível prática de formação de milícia privada por fazendeiros. A
determinação ocorreu após troca de mensagens em rede social do
presidente do Sindicato Rural de Rio Brilhante, Luís Otávio Britto
Fernandes, convocando produtores a promover remoção forçada de indígenas
que ocupam área no Distrito de Bocajá, a 30 km de Dourados (MS), desde
ontem (3). Os indígenas da etnia guarani-kaiowá reivindicam a área, que
eles chamam de Guyrakamby'i.
A investigação terá por base o artigo 288-a do Código Penal:
-
Artigo 288-a. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear
organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a
finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código. Pena -
reclusão, de 4 a 8 anos.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul
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