Deputado Pedro Kemp |
Oito deputados assinaram pela abertura
“Se o país não faz nada, o mundo tem que saber o que está acontecendo com os índios e essa situação que se arrasta há anos. Ninguém é punido ou preso e os índios são tratados como indigentes. O Estado é cruel com os pobres. Omisso e devagar”.
A
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul terá também a CPI do
Genocídio, além da CPI do Cimi, para investigar 15 anos de mortes de
índios no Estado. A Comissão foi aberta nesta quarta-feira (7) e conta
com a assinatura dos deputados Pedro Kemp, Amarildo Cruz, Cabo Almi,
João Grandão (PT), Beto Pereira (PDT), Lídio Lopes (PEN), Maurício
Picarelli (PMDB) e Zé Teixeira (DEM).
O objetivo da CPI é investigar as ações e omissões do Estado nos
casos de violência praticados contra os povos indígenas de 2000 a 2015.
Para oficializar a abertura, só falta a publicação no Diário Oficial. Na
tribuna, o proponente Pedro Kemp rebateu aos pronunciamentos de que não
haveria mortes em massa contra os índios em MS.
Cacique Marcos Veron, assassinado em 2003 _ Reproduzida Rede Social |
Ele citou Marçal de Souza, Semião Vilhalva, Marcos Verón, Oziel
Gabriel e tantos outros assassinados. “Também pode ser chamado de
genocídio quando as comunidades ficam abandonadas, crianças morrendo de
desnutrição, na miséria extrema”.
O deputado cobrou ainda ação para que punições possam acontecer. “Se o
país não faz nada, o mundo tem que saber o que está acontecendo com os
índios e essa situação que se arrasta há anos. Ninguém é punido ou preso
e os índios são tratados como indigentes. O Estado é cruel com os
pobres. Omisso e devagar”. Ler Original AQUI.
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