2 de outubro de 2013

"Na minha gestão foram sete lideranças Guarani assassinadas", diz última presidente da Funai, Marta Azevedo, indagando: Como pode isso num governo democrático?

Marta Azevedo quando tomou posse da presidência da Funai, em abril de 2012
Marta Azevedo é antropóloga, trabalha com demografia e é pesquisadora do Núcleo de Estudos de População da Unicamp. Começou sua carreira com os povos Guarani e Kaiowá no Mato Grosso do Sul, e trabalhou mais de 10 anos no alto rio Negro, com as organizações Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e o Instituto Socioambiental (ISA). Marta foi presidenta da Funai entre abril de 2012 e junho de 2013 e saiu por problemas de saúde.
Durante esse período final do seu mandato, onde a saúde debilitada provocava ausências em Brasília, os adversários da Funai e ruralistas espalhavam boatos de que Marta estaria sendo derrubada. Notas pipocavam em colunas políticas de jornalões.
 Ao final, quando ela definitivamente saiu, criou-se uma confusão: seria uma vitória da ala anti-indígena do governo, aliada aos ruralistas, ou seriam problemas de saúde. Fiz a pergunta a Marta: "Só na minha gestão foram sete lideranças Guarani assassinadas por causa do conflito de terras! E isso sim me deixou doente! Como pode isso num governo democrático?" Leia entrevista por Felipe Milanez em Carta Capital!http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-milanez/na-minha-gestao-foram-sete-liderancas-guarani-assassinadas-870.html

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