28 de outubro de 2013

Nova York: Guarani-Kaiowá, Quilombola e ONGs denunciam amanhã violência contra defensores de direitos humanos que lutam pelo direito à terra

Vítimas de violações de direitos humanos que representam os povos indígenas Guarani-Kaiowá e o quilombo Brejo dos Crioulos, e apoiada por organizações de direitos humanos, vão depor em audiência sobre a situação dos defensores dos direitos humanos no Brasil perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, convocada na terça-feira outubro 29, às 9:00 am (ET).  vídeo Livestream desta audiência estará disponível no site da Organização dos Estados Americano (OEA).
Genito Gomes, líder dos Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul e José Carlos Oliveira Neto, presidente da Associação Quilombola de Brejo dos Crioulos vão depor sobre as ameaças e intimidações a que foram submetidos devido ao seu envolvimento na luta pelo direito ao território .
 Estes dois casos são representativos da longa história de violações de direitos humanos sofridas por estes povos e comunidades tradicionais no Brasil. O líder dos Guarani Kaiowá, Genito Gomes vem da comunidade Guayviry, situado no município de Aral Moreira (MS) , ao longo da fronteira com o Paraguai. 
Protestos em Mato Grosso do Sul, Brasil/FIAN
Nisio Gomes, seu pai, foi assassinado em 18 de novembro de 2011, quando a comunidade foi atacada por um grupo armado em que os produtores rurais, advogados, sindicatos, políticos locais, e uma empresa de segurança privada estavam envolvidos. Este evento está sob processo judicial na Justiça Federal de Ponto Porã, mas, neste momento, o sistema jurídico brasileiro ainda tem que punir os responsáveis. Além de não ter acesso ao território, uma condição básica de realização do direito humano à alimentação adequada, a comunidade Guayviry também carece de acesso à água potável, uma vez que o rio fornece água para essas pessoas está contaminada por agrotóxicos de plantações vizinhas. Leia Mais em FIAM Internacional!

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