3 de fevereiro de 2014

Guarani Kaiowá: Genocídio pelo ar, pela terra e pela omissão do Estado

Cacique Ládio Veron _ Foto ABr

 "Se não é cana é boi, se não é boi é soja. O veneno dá coceira, dor de garganta, diarréia"


Foto _ Google Imagem/ Autoria não identificada

Por Tereza Amaral

Três tentativas em vão para falar com a presidente Dilma Roussef foram feitas pelas lideranças Guarani-Kaiowá. A ex-ministra da Casa Civil, sucessora e amiga pessoal do ex-presidente Lula faz de conta que não escuta o que o mundo ouve: Clamores por justiça e demarcação.
Mas quando candidato, Lula foi ao Mato Grosso do Sul pedir votos aos indígenas. No primeiro momento as lideranças tiveram receio  porque o considerava comunista e, do ponto de vista cultural, era entendido como alguém que poderia levar os seus filhos para outro lugar. 
Na época, lutando pela demarcação, o cacique Marcos Veron  intermediou e o então candidato foi recebido com cântico de boas vindas. Mas nada foi feito por ele para os indígenas, mas sim para expansão do agronegócio.
Chegaram novos empreendimentos com construção de usinas em Caarapó e, também, o genocídio por agrotóxicos. Lula esteve na primeira inauguração, tendo sido recebido pelos usineiros com tapete vermelho. Já os Guarani-Kaiowá tiveram apenas cinco minutos de audiência.
E mais problemas. A usina São Fernando, por exemplo (ver site http://migre.me/hHhLZ ), incide na terra indígena Apyka'i da cacique Damiana que está com uma prazo inferior a 30 dias para nova reintegração. Ela perdeu uma tia envenenada por agrotóxico. Ler sobre a comunidade e usina! http://migre.me/hHhU3
/node/12437
Veja  vídeo do Trinunal Popular Movimento Indígena Revolucionário com palestra do cacique Ládio Veron, na PUC, em São Paulo  AQUI!

Veja também 'Nuvens do Veneno"!


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