4 de fevereiro de 2014

Matança: Indígenas apreendem caçadores com mais de 25 quilos de carne de caça, 8 espingardas e 26 jabutis

Dois motores de barco, 26 jabutis vivos, 10 quilos de carne de animais silvestres, 16 quilos de carne de jacaré e oito armas de fogo (espingardas) foram apreendidos com dois caçadores.
A detenção de dois caçadores e apreensão de oito armas de fogo (espingardas) 10 quilos de carne de animais silvestres, 16 quilos de carne de jacaré, além da apreensão de 26 jabutis vivos foi realizada por indígenas da Aldeia Nova Olinda, no alto rio Envira do município de Feijó localizado a cerca de 400 quilômetros de Rio Branco.
De acordo com indígena Antônio de Carvalho Kaxinawá, (Bané Huni Hui), a apreensão aconteceu durante uma fiscalização de rotina no Igarapé Preto, realizada por Agentes Agroflorestais voluntários da Aldeia Nova Olinda localizada no alto rio Envira fronteira com o Peru.
Segundo Bane Huni Hui agentes agroflorestais e alunos do curso de formação de agentes agroflorestais voluntários realizavam a fiscalização de rotina quando se depararam com uma embarcação trafegando no Igarapé.
Durante abordagem a Manoel Joaquim Gomes, mais conhecido pelo apelido de Manoel do Abreu e outro caçador não identificado que transportavam em duas canoas 26 jabutis, 10 quilos de carne de animais silvestres, 16 quilos de carne de jacaré e oito armas de fogo (espingardas).
Indígena Bané Huni Hui é agente agroflorestal voluntário e percorre as terras indígenas da Aldeia Nova Olinda fiscalizando em busca de invasores.
Indígena Bané Huni Hui é agente agroflorestal voluntário e percorre as terras indígenas da Aldeia Nova Olinda fiscalizando em busca de invasores.
Segundo Bané Huni Hui a carne foi distribuída na Aldeia Nova Olinda e os animais (jabutis) soltos novamente na natureza.
Os dois caçadores, as armas e as canoas com os motores foram levados para a cidade de Feijó onde foram entregues na sede do Ibama para as devidas providências.
Para o agente agroflorestal voluntário, esse trabalho de fiscalização objetiva diminuir o impacto ambiental de retirada descontrolada da caça e da pesca em terras indígenas. “É o meio legal de garantimos a alimentação de nosso povo e não permitir a exploração descontrolada de pessoas que comercializam a caça e pesca retirada de terras indígenas” afirmou Bané Huni Hui.

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