Sem a decisão do governo federal sobre o valor a ser pago pelas áreas reivindicadas pelos indígenas em Mato Grosso do Sul, cresce o risco de novos confrontos no campo, principalmente na região de Miranda. Os produtores contestam a avaliação da terra feita pela União, através da Funai (Fundação Nacional do Índio).
Incerteza ocorre na região entre Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti (Foto: Gerson Oliveira)
O preço a ser pago pelas terras consideradas indígenas e a metodologia de avaliação viraram uma queda de braço entre o Governo Federal e os produtores rurais, que contrataram, em conjunto, uma empresa particular para mostrar o valor das propriedades e contrapor os preços propostos.
A maior reclamação ocorre na área da Terra Indígena Buriti. As propriedades, juntas, foram avaliadas em R$ 78 milhões, enquanto os produtores dizem que a área não custa menos que R$ 150 milhões, mas aceitam receber R$ 100 milhões para vender as fazendas.
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