Foto Em Tempo _ Joel Rosa/Aqruivo |
Por Tereza Amaral
Numa atitude nada 'magnífica', a reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia Perales Mendes da Silva, ignorou recomendação feita pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), no último dia 21, com vistas à adoção de "medidas necessárias para garantir a frequência de alunos indígenas da região de Humaitá em seus cursos".
A recomendação feita em decorrência dos conflitos na região, sugerindo que fossem ofertadas possibilidades de aproveitamento do ano letivo com medidas de recolhimento não foi acatada pela reitora. Ela desconsiderou o prazo fixado (dez dias) para que a universidade informasse ao órgão sobre o "acatamento da recomendação com encaminhamento de relatório constando com detalhes o planejamento de ações necessárias ao cumprimento e cronograma".
Além da Ufam, a recomendação também foi feita pelos MPF/AM ao Instituto Federal do Amazonas (Ifam), o Centro de Educação Tecnológico do Amazonas (Cetam) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Dos quatro estabelecimentos de ensino apenas a Ufan ignorou a solicitação do MPF/AM negando-se a fornecer as informações requeridas.
Solidariedade
Alunos do Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social enviaram um ofício no dia 29 de janeiro solicitando audiência com a reitora. Eles estão preocupados com a situação dos universitários indígenas e querem tratar da recomendação expedida pelo Ministério Público Federal do Amazonas.
Os alunoss já solicitaram no ofício que a instituição "adote medidas necessárias para garantir a frequência dos alunos indígenas no Campus do Polo Vale do Rio Madeira – Humaitá em seus cursos, sem prejuízo por decorrência dos conflitos e ameaças existentes na região, oferecendo todas as possibilidades de aproveitamento do ano letivo" .
Nota Amazônia Legal em Foco
Este Blog disponibiliza, desde já, espaço para a reitora Márcia Perales se pronunciar sobre o assunto.
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