Foto Ilustração _ Povos Indíenas do Brasil |
Faltando apenas 124 dias para a Copa do Mundo 2014, uma seleção de pura brasilidade dribla o time adversário.
No campo de soja, cana de açúcar, gado e com usinas de etanol, manchado pelo sangue indígena, o time dos Guarani-Kaiowá-Ñandeva avança, resistindo às jogadas da até então favorita equipe dos latifundiários.
Enquanto isso, nas arquibancadas de um jogo com uma arbitragem que apita comprometendo o resultado da partida, vozes gritam pedindo 'gol' e ecoam longe...no mundo.
Esta é a grande diferença entre as torcidas dos indígenas e latifundiários, esta última ouvida pelos pares, um seleto grupo de torcedores políticos, empresários que sobrevivem às custas do time ruralista e governantes que querem apoio nas eleições.
Mas entre transgressões das regras marcadas eis que surge - e já no segundo tempo - uma nova equipe de arbitragem...No intervalo, ainda no vestiário, o árbitro é substituído por um auxiliar. A bola rola no gramado com jogada espetaculares, mostrando quem são os verdadeiros 'craques' merecedores da partida.
E aqui o 'intervalo' para a analogia entre o que ocorre na 'partida de futebol' entre indígenas e grandes latifundiários no Mato Grosso do Sul. É que a verdade - não mais um jogo - entra em campo, digo, cena.
Comissão Nacional da Verdade
A CNV está com audiência ara acontecer em Dourados, no dia 21
deste mês, ocasião em que as comunidade indígenas Guarani-Kaiowá.Ñandeva "apresentarão casos de violações de direitos que culminaram na expulsão de seus territórios de ocupação tradicional, processo em que houve o ativo e comprovado envolvimento de agentes públicos e privados, fornecendo subsídios documentais para que a sociedade brasileira entenda da presente situação fundiária de confinamento dos índios no estado e as relações sociais destes com o entorno".
deste mês, ocasião em que as comunidade indígenas Guarani-Kaiowá.Ñandeva "apresentarão casos de violações de direitos que culminaram na expulsão de seus territórios de ocupação tradicional, processo em que houve o ativo e comprovado envolvimento de agentes públicos e privados, fornecendo subsídios documentais para que a sociedade brasileira entenda da presente situação fundiária de confinamento dos índios no estado e as relações sociais destes com o entorno".
Programação Oficial!
Os depoimentos serão realizados no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias, UFGD, na Cidade Universitária. A realização é fruto de uma parceria com o Ministério Público Federal (MPF), Comissão Nacional da Verdade, FAIND/UFGD com apoio do IPHAN, CIMI, LABHEI; Vídeo nas Aldeias e UEMS.
7h30min Abertura (15'). Composição da mesa (Maria Rita Kehl, Marco Antonio Delfino de Almeida, Antonio Dari Ramos e Neimar Machado de Sousa) e Jehovasa.
8h00min Sessão 1: O caso Rancho Jacaré-Guaimbé (1971); Depoente: Indígena da Comunidade. Mediadora: Prof. Dra. Marta Maria Azevedo (UNICAMP).
9h20m - Intervalo 10': 9h30min Sessão 2: O caso Nhanderu Marangatu - Pirakuá (1983). Depoente: Indígena da Comunidade. Mediador: Prof. Dr. Jorge Eremites de Oliveira (UFPEL)
11h30min Almoço 13h00min
Sessão 3: O caso Jaguapiré (1980). Depoente: Indígena da Comunidade. Mediador: Prof. Dr. Spensy Pimentel (UNILA);
14h20min - Intervalo 10' 14h30min Sessão 4: O caso Panambizinho-Lagoa Rica (1971). Depoente: Indígena da Comunidade. Mediadores: Profa. Dra. Katya Vietta (ABA) e Prof. Dr. Thiago Cavalcante (UFGD); 15h50 min – Intervalo 10'
16h00min Sessão 5: O caso Laguna Johá (1988). Depoente: Indígena da Comunidade e testemunho de não-indígena. Mediador: Prof. Dr. Levi Marques Pereira (UFGD).
17h30min Encerramento
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