Neste momento, um comboio da força tarefa escolta um veiculo do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil de Rondônia, que transporta os corpos. O comboio vai percorrer de Humaitá (AM) a Porto Velho (RO) 200 quilômetros.
No IML será realizado perícia técnica nos cadáveres. Segundo o delegado Damasceno, após os exames, inclusive de DNA, a Polícia Federal divulgará a identidade das pessoas mortas.
O superintendente da PF não confirmou se os três corpos foram localizados dentro da terra indígena Tenharim Marmelos, na qual uma força tarefa, que conta com o apoio da Força Nacional de Segurança e do Exército, faz buscas há mais de 30 dias aos três homens desaparecidos desde o dia 16 de dezembro de 2013.
As equipes utilizam cães farejadores para localização de cadáveres e equipamentos modernos de rastreamento de peças metálicas escondidas. No interior da reserva, segundo a PF, já foram localizados peças do veículo ocupado pelos desaparecidos Stef Pinheiro, Luciano Freire e Aldeney Salvador, que foram vistos pela última vez atravessando a terra indígena em um veículo Gol preto.
Cinco índios tenharim estão presos há quatro dias num presídio em Porto Velho por acusação de suposto envolvimento em crimes de sequestro homicídio e ocultação de cadáveres, segundo investigações da Polícia Federal. Eles negam participam nos crimes.
Durante a operação de buscas desta segunda-feira, que começou por volta das 9h, a Polícia Rodoviária Federal fechou o cruzamento da travessia de balsas sobre o rio Madeira, que liga as cidades e Humaitá a Apuí.
Os veículos que foram liberados para fazer a travessia foram escoltados no trajeto de 180 quilômetros que fica dentro da terra indígena Tenharim Marmelos. Esta medida de segurança que vem ocorrência desde o dia 31 de janeiro para evitar distúrbios sociais entre índios tenharim e não indígenas do sul do Amazonas
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