28 de janeiro de 2014

Brasilidade e 'uma partida de futebol'

Jovem  da etnia Krahô _ Raimundo Paccó
Foto Ilustração _ Raimundo Paccó em Jogos dos Povos Indígenas

 Por Tereza Amaral com Flávio Bittencourt

Quando presidente, aos domingos, Lula batia uma 'bolinha' na Granja do Torto. Lula gosta de bola... E o 'país do futebol' vai sediar a Copa daqui a 134 dias. Como estão as cabeças de Lula e Dilma com tantos protestos contra o evento?

Em meio ao medo de que indígenas, estudantes, ativistas, trabalhadores sem-terra e black bloks, dentre outros segmentos da sociedade, façam 'gols contra', a ex-guerrilheira surpreende o país convocando as Forças Armadas para a segurança da Copa. Voltamos à 'seleção canarinha' (ler matéria ainda quando ministra da Casa Civil de Lulahttp://www.istoe.com.br/reportagens/15907_DILMA+ROUSSEFF)
em 1970, quando sob o slogan 'A Copa do Mundo é Nossa'  o Rei Pelé brilhava nos gramados e não era o garoto propaganda do agronegócio (http://www.canaldoprodutor.com.br/)?

As polícias Civil, Militar, Federal e o sistema nacional de segurança não dão conta de uma democracia? Com tantas indagações, até parece que estamos em um jogo, mais precisamente num diálogo fervorosos e decisivo da comissão técnica para definir a última estratégia...É Lamentável que tenhamos o Exército nas ruas - como se estivéssemos em guerra - contra brasileiros inconformados com a atual conjuntura e com uma diferença: sem estar na clandestinidade!

A Copa é um evento de confraternização de nações...já não basta ao que assistimos diariamente nas emissoras de televisão e, sobretudo, veículos alternativos, mostrando misérias da Faixa de Gaza Palestina até a Faixa de Gaza Indígena? Os brasileiros gostam de futebol e ponto. E no mundo inteiro, em todos os tempos, grandes eventos também são palcos de livres demonstrações de expressão.
Gol contra, Dilma!



Que coisa linda é uma partida de futebol...


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