21 de agosto de 2013

Sheyla Juruna: a voz que não se cala no Xingu diz, “Não acredito que o final vai ser assim”

Por Maíra Irigaray* em Eco reserva
Sentada na varanda de uma casa que não é sua; com lágrimas nos olhos que transcendiam uma dor profunda Sheyla desabafou, “eu sofri muito e ainda sofro… não acredito que o final vai ser assim…” .
Mulher, filha; mãe; guerreira; amiga e companheira, muitos a viram lutar e clamar por justiça pelos direitos dos povos indígenas; mas poucos sabem do peso da luta que ela carrega no peito sozinha.
Sheyla Juruna; do povo Juruna da aldeia Boa Vista do município de Vitória do Xingu no Pará nasceu e se criou em sua comunidade: “Foi minha vó mesma que fez o parto da minha mãe. Com muita honra eu digo que o meu umbigo esta enterrado na minha terra.” Esta mesma terra e a garantia do seu território é uma das razões de sua luta. “A nossa terra é a nossa vida”, afirma. Leia na íntegra no site ecoreserva!http://www.ecoreserva.com.br/eco-news/colunistas/1572-sheyla-juruna-a-voz-que-nao-se-cala-no-xingu-diz-nao-acredito-que-o-final-vai-ser-assim
Foto _ site

Maíra Irigaray é advogada Internacional de Direitos Humanos e Meio Ambiente. Mestre em Direito Comparado pela Universidade da Florida. Atualmente Coordenadora de Campanha de reforma das Instituições Financeiras Internacionais para a Amazon Watch e Coordenadora da Frente "Bancos" para o Movimento Xingu Vivo para Sempre.

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