18 de julho de 2016

Liderança Valdelice Veron comparou atitude de Eduardo Bolsonaro com a de pistoleiros (CDHM)

 "Na sua saída ele disse eu não tenho medo, eu sou da polícia. Ele fez várias acusações que são inverdades e sair aqui ameaçando nós é atitude de pistoleiro".   
Foto _ Reproduzida do grupo R-"Existiremos"/Rede Social Facebook
 
Por Bia Morais,
Ativista indígena

 Muito antes de Eduardo Bolsonaro juntamente com o controverso pai - Jair - trabalharem para que a presidência da Funai fosse ocupada pelos seus companheiros de partido Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, e o general da reserva do Exército Sebastião Roberto Peternelli Júnior, durante reunião na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), ano passado, a liderança Guarani-Kaiowá Valdelice Veron (Aty Guasu) foi alvo  do seu autoritarismo.

Declaradamente anti-indígena e defensor da militarização da Funai (
http://migre.me/unOu4) , Eduardo Bolsonaro retirou-se antes do término da reunião depois de 'disparar' contra os indígenas. A reação foi rápida. A líder Kaiowá, filha do chefe indígena Marcos Veron, brutalmente assassinado em 2003 na Terra Indígena Taquara, lá mesmo registrou "ameaça" à procuradora Debora Duprat presente na reunião. Vale a pena conferir novamente o audiovisual, a seguir:

http://migre.me/unOes

Quando todos os atos praticados em MS contra as etnias Guarani-Kaiowa e Terenas apontam para um genocídio a olho nu, em plena luz do dia sob os olhos da própria Justiça, o clã Bolsonariano atropela inconstitucionalmente trabalhando na rota inversa da política de demarcação, favorecendo aos amigos do 'tratoraço'.

 http://migre.me/unOfh
http://migre.me/unOKm
http://migre.me/unOOq
 
*Bia Morais é administradora do grupo R-"Existiremos"
 
 

 

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