5 de setembro de 2014

E A LUTA CONTINUA...

Imagem Reproduzida


Por Tereza Amaral

Lá não estava o médico ruralista Ronaldo Caiado nem o palhaço Tiririca, mas nomes como Ulisses Guimarães e Cristina Tavares dentre os  512 deputados federais que participaram da elaboração da Constituição Federal que a bancada ruralista hoje  rasga no que concerne ao direito indígena.

Há quase três décadas, e com um emblemático discurso oral e visual quando pintou o rosto com Jenipapo, o jovem Ailton Kreton (Foto acima), em 1987, ecoou o Grito Indígena no Congresso Nacional.

Houve avanços como os artigos 231 e 232 da Carta Magna. Mas o que não se sabia era que a "praga"ruralista estava se espalhando. Da década de 90 e até hoje a maior bancada do Congresso Nacional é anti-indígena e inimiga declarada dos povos tradicionais. Há em curso um genocídio legislativo nas duas Casa do Povo - Câmara e Senado - e urge a necessidade de intensificar o grito de Ailton com a legitimação através do voto de candidaturas indígenas.


Candidato Cacique Ládio Veron com quilombolas e camponeses
Fotos _ Assessoria

"Temos que manter essa cultura viva"

Com a cacique Damiana, Xamãs e guerreiro

Um dos povos mais massacrados nas últimas décadas é a etnia Guarani-Kaiowá. No Mato Grosso do Sul o agronegócio entrou pesado na corrida por usinas de cana-de-açúcar para produzir etanol, em meio ao sangue indígena, sendo responsável pelo genocídio em curso no estado.

O cacique da aldeia Takwara, Ládio Veron, um dos líderes da Resistência e o homem mais ameaçado de morte naquele estado avança na defesa do seu povo agora no tekoha da política.

O chefe indígena que também defende a bandeira dos quilombolas e camponeses é forte candidato a ocupar uma vaga na Câmara Federal pelo PSOL. Eleito será segundo parlamentar - o primeiro foi Mário Juruna - em 125 anos de República. Ler Mais AQUI!

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