18 de junho de 2013

O QUE PASSA NESSE PASSE?

Por Tereza Amaral

Nem tratoraço com suas ameaças nem um protesto PACÍFICO e de DIREITO por vidas...


O medo da presidente Dilma Roussef é de caras já não pintadas e sem uma causa, pelo menos na 'proporção tarifária' como o genocídio indígena.
Em matéria do Último Segundo (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-06-17/e-proprio-dos-jovens-se-manifestarem-diz-dilma-sobre-protestos-no-pais.html), Dilma recua: “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”, afirmou, segundo a assessoria da Presidência. 
Ela tem motivos para isso, uma vez que foram "os jovens" que tiveram participação decisiva no impedimento de Collor. Só que ali já  havia uma corrupção estatizada debaixo dos tapetes do Planalto em conluio com o Congresso Nacional. Depois o PT a vitrinizou! 
E quanto aos povos originários? Por que será que Dilma não se pronunciou quando os Munduruku estiveram em Brasília? O passe livre vale mais do que vidas executadas por tiros, omissão e suicídios? Jovens Guarani  se matam num protesto incomparável a uma tarifa de ônibus.
Quantos estudantes com camisetas brancas e rosas na mão foram apoiar o movimento indígena em Brasília? E mais: com discursos desencontrados nas capitais...Copa, tarifa, corrupção.
Nada pacíficos dos dois lados. Enquanto isso, a imprensa não noticia o que seria verdadeiro motivo de impedimento da presidente - genocídio - e os indígenas cada vez mais debaixo dos pneus dos tratores.  Há décadas não assistíamos a tanto desrespeito para com nossos Institutos. E todos correm pra negociar! E o agronegócio corre, paralelamente, para avançar e matar! Quem são os verdadeiros 'estudantes'? Quem está lucrando com esse passe?
Tem mais: A copa é realidade e, nunca imaginei, mas tenho que defender na condição de cidadã brasileira o respeito pelos torcedores do mundo inteiro que virão ao Brasil e, vale ressaltar,  nada têm a ver com crise ideológica, ética, política. Eles não pediram para que nosso país a sediasse. Que vergonha!

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