Por Tereza Amaral
O ano de 2014 fecha com uma grave denúncia envolvendo policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron Brasil-Paraguai). Em Informativo divulgado nesta terca-feira, a Aty Guasu diz que os Guarani-Kaiowá da área retomada Kurusu Amba estão sendo perseguidos por policiais que "estão a serviço dos latifundiários".
O ano de 2014 fecha com uma grave denúncia envolvendo policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron Brasil-Paraguai). Em Informativo divulgado nesta terca-feira, a Aty Guasu diz que os Guarani-Kaiowá da área retomada Kurusu Amba estão sendo perseguidos por policiais que "estão a serviço dos latifundiários".
Conduzindo a viatura de Placa 2151- JILL/MS, policiais do Defron da cidade de Amambaí, segundo a Nota, estariam cometendo várias arbitrariedades, inclusive, impedindo a entrada de alimentos e remédios para atendimento da comunidade.
Os policiais da mencionada viatura, cujo emplacamento foi anotado pela Aty Guasu, também estão perseguindo líderes. "Eles ameaçam e intimidam dizendo que seja quem for que entrar na TI (Terra Indígena) está sendo monitorado por latifundiários em parceria com a Defron a mando do fazendeiro Ricardo Cambara. Revistam apenas os carros do Cimi, Funai e que transporta indígenas", diz uma liderança, observando que os veículos dos latifundiários não passam pela revista.
As atribuições da Defron, integrada ao Departamento de Operações de Fronteira DOF), órgão subordinado à Secretaria de Segurança Pública do MS, têm como principal missão realizar o policiamento na região da grande Dourados no combate aos crimes de narcotráfico, furto e roubo de veículos e cargas, dentre outras, e não perseguir Guarani-Kaiowá. LER AQUI
E aqui fica a pergunta que não deve calar? Do total de 27 viaturas do DOF e DEFRON uma é para perseguir os indígenas? Amazônia Legal em Foco disponibiliza espaço para que a Secretaria de Segurança Pública do MS se explique - caso queira - sobre a viatura com emplacamento 2151- JILL/MS.
As atribuições da Defron, integrada ao Departamento de Operações de Fronteira DOF), órgão subordinado à Secretaria de Segurança Pública do MS, têm como principal missão realizar o policiamento na região da grande Dourados no combate aos crimes de narcotráfico, furto e roubo de veículos e cargas, dentre outras, e não perseguir Guarani-Kaiowá. LER AQUI
E aqui fica a pergunta que não deve calar? Do total de 27 viaturas do DOF e DEFRON uma é para perseguir os indígenas? Amazônia Legal em Foco disponibiliza espaço para que a Secretaria de Segurança Pública do MS se explique - caso queira - sobre a viatura com emplacamento 2151- JILL/MS.








Não me arrependo, por isso, de ter apoiado - e votado em - Dilma para evitar a vitória do Aécio. Mas, justamente por ter apoiado e votado, eu me acho no direito de fazer a crítica devida. Entendo que a presidenta possa estar acuada diante da ameaça de impeachment urdida pelas lideranças políticas derrotadas (e hipócritas ressentidas!) com amplo apoio da mídia de massa (sim, sei que não deve ser moleza, para Dilma e sua equipe, verem os principais jornais, revistas e telejornais do país tentando produzir, mais uma vez e com os mesmos mecanismos, um novo "maior escândalo de corrupção da história" e se esforçando para implicá-la neste). Mas essa ameaça não me parece tão assustadora ao ponto de a presidenta ceder tanto às pressões dessa gente.
