O país das raízes, da pluralidade, das diferentes matizes, culturas, organização social, da economia coletiva e solidária, do uso coletivo do território, da convivência harmônica com a natureza e todas as formas de vida, da não acumulação, da sobriedade e simplicidade.
Tempos de crise são momentos de avançar, dar força aos sonhos e às utopias; aos processos de transformação nas lutas e resistências de cada dia.
No Centro de Formação Vicente Cañas, estiveram reunidos 60 professores indígenas e aliados de todo o país, para avaliar a caminhada de articulação dos movimentos de articulação dos professores indígenas, preparar o 2º Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena. Foi também um momento de manter diálogo com representantes de instituições do poder Executivo e Legislativo, além de participar de mobilização de lideranças dos povos Pataxó, Tupinambá e Guarani Kaiowá, denunciando as violências e intentos de retirar direitos constitucionais dos povos indígenas.
Participaram de atos públicos e caminhadas de entrega de documentos nas Embaixadas, chamando atenção das embaixadas sobre as origens de muitos produtos do agronegócio produzidos em terras indígenas.
Conforme Gerson Baniwa, um dos coordenadores do Fórum de Educação Escolar Indígena “É momento de somar e unir as forças do movimento indígena, ainda bastante fragmentado, e dar visibilidade às raízes profundas e plurais do nosso país, através de um processo intensivo de interação e valorização da diversidade cultural, espiritual, ritual e de luta articulada pelos territórios e direitos dos povos indígenas, sofrendo pressões e ameaças de retrocessos.”
Ao Ministro da Educação expuseram suas preocupações e exigiram” respeito aos direitos dos povos indígenas na gestão dos Territórios Etnoeducacionais”e a realização da 2ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena a ser realizada no próximo ano.. Houve a promessa de que não haverá descontinuidade nos programas e atividades em andamento, bem como não haverá a extinção conforme havia rumores, de instituições que representaram um avanço, como a Cecadi.
Mobilização e visibilidade
O 2º Forum Nacional de Educação Escolar Indígena se propõem a ser um amplo espaço com mais de 500 indígenas de todo o país, propiciando intensa relação da população com o diversidade de culturas e povos . O Encontro será na UNB, em Brasília, nos dias 24 e 28 de outubro do corrente ano. Será uma oportunidade de mobilizar a opinião pública mediante apresentações e mostras culturais de jovens e crianças indígenas , oferecendo às crianças e jovens estudantes da educação básica e universitários, a oportunidade de interagir com a diversidade cultural indígena brasileira. O processo se dará através da realização de diversas oficinas (pintura corporal, fotografia, literatura indígena, rituais, cerimoniais em diversos espaços . Também estão propostos quatro seminários temáticos, com o intuito de aprofundar determinados temas relacionados aos direitos indígenas, valorização da diversidade cultural, educação diferenciada e de qualidade.
Curso de histórias e culturas indígenas
Teve início um sonho alimentado há três décadas pelo Cimi: propiciar a compreensão da pluralidade dos povos indígenas no país, suas lutas de resistência e afirmação de seus projetos de Bem Viver. Mais de 50 participantes de todo o país, de várias áreas do conhecimento e atuação, particularmente de movimentos e pastorais sociais, professores de educação básica, pedagogos. O curso com a duração de 20 dias tem como finalidade formar multiplicadores na qualificação para a abordagem das temáticas das culturas e das histórias dos povos.
O curso é realizado pelo Cimi, em parceria com a UNILA-Universidade Latino Americana, que tem sede em Foz do Iguaçu, e foi criada em 2011 pelo presidente Lula, em resposta aos questionamentos de que o Brasil está virado de costas para a América Latina. Conforme o professor Clovis Briguenti, que conduziu o processe de aprovação do curso pela UNILA, essa é uma experiência muito importante de integração latino americana, mas que está seriamente ameaçada com recentes atitudes do governo brasileiro, especialmente no campo financeiro (corte de recursos).
Na apresentação dos participantes se ficou evidenciado uma grande expectativa e até ansiedade em ter um momento privilegiado de troca de experiências e saberes, na perspectiva de contribuir com a luta dos povos indígenas pelos seus direitos, e num processo de transformação de nossa sociedade. Diante da constatação de que nós ainda somos uma sociedade altamente preconceituosa e racista para com os povos originários do nosso país, este curso será mais uma ferramenta para sensibilizar a sociedade com relação às realidades, lutas e direitos indígenas, dando visibilidade a essa realidade.
Tempos de crise são momentos de avançar, dar força aos sonhos e às utopias; aos processos de transformação nas lutas e resistências de cada dia.
No Centro de Formação Vicente Cañas, estiveram reunidos 60 professores indígenas e aliados de todo o país, para avaliar a caminhada de articulação dos movimentos de articulação dos professores indígenas, preparar o 2º Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena. Foi também um momento de manter diálogo com representantes de instituições do poder Executivo e Legislativo, além de participar de mobilização de lideranças dos povos Pataxó, Tupinambá e Guarani Kaiowá, denunciando as violências e intentos de retirar direitos constitucionais dos povos indígenas.
Participaram de atos públicos e caminhadas de entrega de documentos nas Embaixadas, chamando atenção das embaixadas sobre as origens de muitos produtos do agronegócio produzidos em terras indígenas.
Conforme Gerson Baniwa, um dos coordenadores do Fórum de Educação Escolar Indígena “É momento de somar e unir as forças do movimento indígena, ainda bastante fragmentado, e dar visibilidade às raízes profundas e plurais do nosso país, através de um processo intensivo de interação e valorização da diversidade cultural, espiritual, ritual e de luta articulada pelos territórios e direitos dos povos indígenas, sofrendo pressões e ameaças de retrocessos.”
Ao Ministro da Educação expuseram suas preocupações e exigiram” respeito aos direitos dos povos indígenas na gestão dos Territórios Etnoeducacionais”e a realização da 2ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena a ser realizada no próximo ano.. Houve a promessa de que não haverá descontinuidade nos programas e atividades em andamento, bem como não haverá a extinção conforme havia rumores, de instituições que representaram um avanço, como a Cecadi.
Mobilização e visibilidade
O 2º Forum Nacional de Educação Escolar Indígena se propõem a ser um amplo espaço com mais de 500 indígenas de todo o país, propiciando intensa relação da população com o diversidade de culturas e povos . O Encontro será na UNB, em Brasília, nos dias 24 e 28 de outubro do corrente ano. Será uma oportunidade de mobilizar a opinião pública mediante apresentações e mostras culturais de jovens e crianças indígenas , oferecendo às crianças e jovens estudantes da educação básica e universitários, a oportunidade de interagir com a diversidade cultural indígena brasileira. O processo se dará através da realização de diversas oficinas (pintura corporal, fotografia, literatura indígena, rituais, cerimoniais em diversos espaços . Também estão propostos quatro seminários temáticos, com o intuito de aprofundar determinados temas relacionados aos direitos indígenas, valorização da diversidade cultural, educação diferenciada e de qualidade.
Curso de histórias e culturas indígenas
Teve início um sonho alimentado há três décadas pelo Cimi: propiciar a compreensão da pluralidade dos povos indígenas no país, suas lutas de resistência e afirmação de seus projetos de Bem Viver. Mais de 50 participantes de todo o país, de várias áreas do conhecimento e atuação, particularmente de movimentos e pastorais sociais, professores de educação básica, pedagogos. O curso com a duração de 20 dias tem como finalidade formar multiplicadores na qualificação para a abordagem das temáticas das culturas e das histórias dos povos.
O curso é realizado pelo Cimi, em parceria com a UNILA-Universidade Latino Americana, que tem sede em Foz do Iguaçu, e foi criada em 2011 pelo presidente Lula, em resposta aos questionamentos de que o Brasil está virado de costas para a América Latina. Conforme o professor Clovis Briguenti, que conduziu o processe de aprovação do curso pela UNILA, essa é uma experiência muito importante de integração latino americana, mas que está seriamente ameaçada com recentes atitudes do governo brasileiro, especialmente no campo financeiro (corte de recursos).
Na apresentação dos participantes se ficou evidenciado uma grande expectativa e até ansiedade em ter um momento privilegiado de troca de experiências e saberes, na perspectiva de contribuir com a luta dos povos indígenas pelos seus direitos, e num processo de transformação de nossa sociedade. Diante da constatação de que nós ainda somos uma sociedade altamente preconceituosa e racista para com os povos originários do nosso país, este curso será mais uma ferramenta para sensibilizar a sociedade com relação às realidades, lutas e direitos indígenas, dando visibilidade a essa realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário