Ash Ashaninka teve o braço quebrado no Museu do Índio _ Fotos Katja Schiliró aqui |
Faltando apenas 16 dias para as Olimpíadas, onde o mundo estará de olho no Rio de Janeiro, a retomada da Aldeia Maracanã vai fazer, muito possivelmente, com que ambientalistas, ativistas e apoiadores da Causa Indígena vejam o modus operandi da Polícia Militar em reintegrações de posse, tendo como referência a violenta retomada do Museu do Índio, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.
Sem aprofundar no mérito da questão, e já entendendo que foi expedida uma liminar, o que é pontual em termo de reflexão é a orientação que foi dada na cadeia de comando, haja vista a tropa de choque da PM faz o que foi determinado. O que assistimos foi a modalidade do porrete, gás de spray e prisões. Até o advogado Aarão da Providência, da etnia Guajajara, que defendia os indígenas foi violentado no exercício da função, tendo sido preso e conduzido sem maiores explicações. Ver momento em que o advogado foi preso e o que reza a Lei sobre a função social de um advogado aqui.
O clima já começou a ficar tenso com agressões à pauladas no último domingo dia 17. Não há informações oficiais de quem sinalizou para a ação - não foi PM - que resultou em indígenas com braços quebrados. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra que o confronto de domingo durou cerca de 20 minutos. Ver vídeo de Neurivan Barros do momento das agressões. Ler matéria do Globo.
O que o governo Temer está fazendo com os indígenas? A terra da 'Garota de Ipanema' respondeu! Sobre a Aldeia Maracanã
http://migre.me/uoMdr
http://migre.me/uoPsN
Assistimos em tempo real o ocorrido no Rio de Janeiro, mas timidamente no Mato Grosso do Sul, onde há um genocídio em curso, houve um massacre em Caarapó. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sequer esteve lá.
( http://migre.me/uoMj6 )
( http://migre.me/uoMl5 )
( http://migre.me/uoMmG)
(http://migre.me/uoMKS )
Naquele estado a 'modalidade' tem sido tiro ao alvo com o saldo de um indígena brutalmente assassinado e vários feridos, inclusive, uma criança de 12 anos. O lamento e pedido de socorro é gritante, o sofrimento é diário. A líderança Valdelice Veron é o retrato desta dor e sofrimento. Guerreira incansável na luta pela sobrevivência do seu povo. http://migre.me/uoMId
http://migre.me/uoMJb
“O genocídio indígena acontece todos os dias não só na morte, mas na morte da cultura indígena” Lucas Vilar
Paralelamente aos ataques físicos, um dos aliados do presidente interino, o deputado racista Luiz Carlos Heinze dá a entender num pronunciamento " que o ministro da Justiça Alexandre Moraes coaduna com as ideias expostas por ele aos ruralistas baianos. “A CPI da Funai/Incra está desmascarando esta gente. A PEC 215 vai continuar e com o novo Ministro da Justiça vamos dar uma nova direção para todos estes casos (SIC)”.
Resistência
O que o governo e aliados das bancadas BBB (Bala, Boi e Bíblia) não entenderam - será? - é que a Resistência segue fortalecida cada vez mais depois de cada ataque e omissão de quem deveria fazer o uso da mão protetora do Estado.
http://migre.me/uoMdr
http://migre.me/uoPsN
Assistimos em tempo real o ocorrido no Rio de Janeiro, mas timidamente no Mato Grosso do Sul, onde há um genocídio em curso, houve um massacre em Caarapó. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sequer esteve lá.
( http://migre.me/uoMj6 )
( http://migre.me/uoMl5 )
( http://migre.me/uoMmG)
(http://migre.me/uoMKS )
Naquele estado a 'modalidade' tem sido tiro ao alvo com o saldo de um indígena brutalmente assassinado e vários feridos, inclusive, uma criança de 12 anos. O lamento e pedido de socorro é gritante, o sofrimento é diário. A líderança Valdelice Veron é o retrato desta dor e sofrimento. Guerreira incansável na luta pela sobrevivência do seu povo. http://migre.me/uoMId
http://migre.me/uoMJb
“O genocídio indígena acontece todos os dias não só na morte, mas na morte da cultura indígena” Lucas Vilar
Paralelamente aos ataques físicos, um dos aliados do presidente interino, o deputado racista Luiz Carlos Heinze dá a entender num pronunciamento " que o ministro da Justiça Alexandre Moraes coaduna com as ideias expostas por ele aos ruralistas baianos. “A CPI da Funai/Incra está desmascarando esta gente. A PEC 215 vai continuar e com o novo Ministro da Justiça vamos dar uma nova direção para todos estes casos (SIC)”.
Resistência
O que o governo e aliados das bancadas BBB (Bala, Boi e Bíblia) não entenderam - será? - é que a Resistência segue fortalecida cada vez mais depois de cada ataque e omissão de quem deveria fazer o uso da mão protetora do Estado.
O governo Temer precisa rever sua localização porque os parlamentares anti-indígenas não representam o descontentamento de um país que sangra NO CORAÇÃO INDÍGENA.
Mesmo com a omissão da grande mídia, as redes sociais mostram diariamente o tratamento desumano, que fere os princípios da Carta Maior desde o direito à vida, até o processo demarcatório.
O Art. 231, por exemplo, declara:
"São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens".
Os dois primeiros parágrafos desse artigo complementam:
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Ler aqui.
Kara nem foi a polícia que bateu nos índios! Por que você não coloca todos os fatos na matéria? Entranho essa omissão!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSe leres a matéria vais ver que não o único equívoco aqui é a sua falta de atenção. Cita-se, Não foi PM que resultou em indígenas com braços quebrados. "Entranho" é não ler na totalidade e acusar alguém de omitir fatos. Antes de comentar alguma coisa, tenha certeza de que o que vais dizer realmente é o que consta, caso contrário corres o risco de ficar com uma afirmação que pertence apenas a ti.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirKatu ahy
ResponderExcluirKatu ahy
ResponderExcluirEste Blog defende com veemência o direito constitucional da liberdade de expressão (Art. 5º) - comentários sequer passam por avaliação - e possui uma linha editorial comprometida com a veracidade dos fatos. O texto de Bia Morais é claro, correto e linkado com amplo material esclarecedor sobre o lamentável episódio ocorrido no Museu do Índio. Tereza Amaral, Jornalista Responsável.
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