Imagem printada _ Tribunal Popular da Terra |
Por Tereza Amaral
O endereço da chefe indígena Guarani-Kaiowá Damiana Cavanha é novamente às margens da BR-463, local onde perdeu marido, filho e netos em atropelamentos, além de uma tia envenenada por agrotóxico usado pelo agronegócio no monocultivo que contamina a única água dos córregos que a comunidade pode consumir. E numa das regiões do Brasil onde no subsolo ironicamente está a maior reserva de água doce do mundo: o Aquífero Guarani.
Mas os problemas decorrentes do 'genocídio do despejo' no Mato Grosso do Sul não esbarram na falta de água potável. Pistoleiros escondidos como segurança privada monitoram a moradia desumana que vem sendo amparada não pelo governo estadual, mas por uma generosa rede de ativistas e representantes de movimentos sociais de Dourados. Colabore com vaquinha aqui.
Fé
Foto compatilhada _ FB |
No tekoha ficaram três cemitérios indígenas com nove túmulos de incomensurável valor cultural e antropológico, conforme matéria do ano passado do Ministério Público Federal daquele estado (ler aqui) e o 'sepultar' da Justiça...
Já na rodovia, local onde ela e seu povo ficam exatamente para com o olhar proteger o que a ancestralidade já demarcou, crianças e até de colo, correm todos os riscos e o mais triste: vivem sob tortura psicológica com o barulho insurdecedor dos veículos pesados.
Despejos como o da cacique Damiana são considerados forçados e proibidos pelo direito internacional. A Anistia Internacional Brasil já se pronunciou sobre Apyka'i. Assista audiovisuais, inclusive com entrevista da cacique Damiana depois do despejo, a seguir:
1- Tribunal Popular da Terra/ Onildo Lopes (http://migre.me/uj5MS)
2- Produzido por Thiago Botelho (http://migre.me/uj5V8 )
Fotos _ Peço quem souber de quem são as duas imagens compartilhadas do FB sem autoria me avisar para efeito de crédito. TA
Fotos _ Peço quem souber de quem são as duas imagens compartilhadas do FB sem autoria me avisar para efeito de crédito. TA
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