Ativista Francesca Musci (D) e Tereza Amaral com a lança do cacique Marcos Veron |
Ativista Gian Marco Longato (D) |
Por Tereza Amaral
Driblando a polícia parisiense* entre o Muro da Paz e os restaurantes elitistas do bairro do Trocadero, o Grito Guarani-Kaiowá ecoou pacificamente na noite da última terça-feira (11.11.2014).
Juntamente com os ativistas italianos Jean Marco Longato e Francesca Musci realizamos um Ato de Solidariedade aos Povos Indígenas do Mato Grosso do Sul, mais especificamente sobre o destino da aldeia Taquara.
Neste mesmo dia estava prevista a presença, em Brasília, de uma comitiva com 40 caciques. A expectativa era de que algumas lideranças fossem ouvidas no processo da Terra Indígena (TI) do cacique Ládio Veron.
A viagem foi cancelada porque o processo com pedido de anulação do laudo antropológico muito possivelmente será julgado na comarca de Naviraí (MS), forte reduto do agronegócio.
A viagem foi cancelada porque o processo com pedido de anulação do laudo antropológico muito possivelmente será julgado na comarca de Naviraí (MS), forte reduto do agronegócio.
Por unanimidade e com o voto da relatora, ministra Cármem Lúcia, o Tribunal Pleno negou provimento ao agravo regimental sem a participação apenas do ministro Marco Aurélio que viajou a Paris para proferir palestra na Universidade de Sorbonne.
Com isso, a falta de paz continua massacrando a viúva do cacique Marcos Veron, matriarca Julia Cavalheiro, que perdeu o marido barbaramente assassinado na luta pela Taquara, em 2003.
De lá para cá ações são impetradas na tentativa de invalidar a TI, enquanto o governo federal se omite e a Justiça procrastina num jogo de empurra dentro de um novo genocídio: o legislativo.
Mas seja na Suprema Corte ou no reduto favorável aos assassinos de Marcos Veron, autores da ACO 1606 (Ação Cívil Originária ajuizada por Mônica Jachinto de Biase e Outros) fato é que continuaremos a acompanhar o Processo Físico e exigir que se faça Justiça!
Com isso, a falta de paz continua massacrando a viúva do cacique Marcos Veron, matriarca Julia Cavalheiro, que perdeu o marido barbaramente assassinado na luta pela Taquara, em 2003.
De lá para cá ações são impetradas na tentativa de invalidar a TI, enquanto o governo federal se omite e a Justiça procrastina num jogo de empurra dentro de um novo genocídio: o legislativo.
Mas seja na Suprema Corte ou no reduto favorável aos assassinos de Marcos Veron, autores da ACO 1606 (Ação Cívil Originária ajuizada por Mônica Jachinto de Biase e Outros) fato é que continuaremos a acompanhar o Processo Físico e exigir que se faça Justiça!
* Por falta de tempo não obtivemos autorização da prefeitura de Paris - foi feriado - para realização do manifesto que serviu para levarmos a mensagem Kaiowá ao mundo. Somente no final do ato, que iniciou com um rito, fomos abordados por dois policiais no local por onde já passou o cacique Raoni, uma espécie de memorial dos Direitos Humanos.
#ÍNDIOS - Assina a Petição: Secretaria Nacional dos Povos Indígenas. A Funai a sua função quando entregou para ONGs. E as ONGs aproveitam de Projetos Transversalidade de Secretarias de outros Ministérios planejaram para arrancar verbas do Estado.
ResponderExcluir- Como? Por meios de Editais.
Índios do Brasil não sejam roubados nos seus Direitos! http://lnkd.in/bwvqDi8