30 de janeiro de 2014

Justiça Federal realiza audiência e tenta evitar conflito na Suiá-Missú


A Justiça Federal realiza nesta quinta (30), a partir
 das 10h, uma audiência de conciliação entre 
representantes da Polícia Federal, Ministério 
Público Federal, Incra, União e produtores.

Foto _ PIB ( Povos Indígenas no Brasil)


A Justiça Federal realiza nesta quinta (30), a partir das 10h, uma audiência de conciliação entre representantes da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Incra, União e produtores retirados da Terra Indígena Maraiwatsédé para tentar evitar novo conflito na região indígena, retomada por cerca de 300 pessoas nesta semana.
A audiência foi designada em regime de urgência pela Justiça Federal ontem (29) pelo juiz federal substituto da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, Ilan Presser, depois que ele tomou conhecimento sobre a possibilidade de novo conflito no local, em reunião com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Elzio Vicente da Silva e o delegado-chefe da Delegacia da PF em Barra do Garças, Marcelo Augusto Xavier.
Assim, agora, o magistrado busca assegurar a manutenção da desintrusão realizada em 2012, assim como a viabilizar a devida realocação dos posseiros cadastrados na área em outro local. Acontece que a União havia prometido que os iria colocar nos programas de reforma agrária, mas, até agora, nada foi feito.
Assim, há mais de um ano os produtores estão morando às margens de rodovias ou na casa de parentes. Ao total, 7 mil pessoas foram expulsas, muitas delas acabaram entrando em depressão e algumas até se suicidaram. Desde o início da retomada das áreas, Famato e Assembleia acompanham o caso. Hoje, o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) promete participar da reunião. Ele lembra que em novembro do ano passado ele, acompanhado representantes da associação das vítimas da desintrusão da Suiá Missú, esteve em outra audiência com o juiz federal pedindo providências. Na ocasião, ficou definido que a associação formalizasse um pedido de visita do magistrado à área desocupada e conhecesse a realidade das famílias despejadas. A associação protocolou documento em Brasília e agora, com esta reunião, aguarda que a Justiça Federal interceda junto aos demais órgãos do Executivo para solucionar o impasse.
Autor: rdnews.com
Fonte: RD NEWS

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