O clima de guerra toma conta do local desde dezembro, quando três homens desapareceram proximo à reserva indígena Tenharim, na rodovia Transamazônica.
Moradores de Humaitá acusam os índios pelo desaparecimento
Força de segurança realizam buscas dentro da terra indígena para encontrar os três desaparecidos
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Por IVan Richard (Agência Brasil/EBC) publicada em A Críitica
O vice-governador do Amazonas, José Melo, representantes do Exército e das forças de segurança – Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional – estão reunidos nos municípios de Humaitá e Manicoré neste domingo (12) para discutir medidas para superar o conflito entre os índios da etnia Tenharim e moradores da região. Representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República também estão presentes.
Na reunião que ocorre no 54º Batalhão de Infantaria de Selva, em Humaitá, estão sendo traçadas as ações de atendimento emergencial aos índios, isolados nas aldeias desde o dia 25 de dezembro, quando moradores da cidade atearam fogo na unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) em protesto pelo desaparecimento de três homens, Luciano Freire, Aldeney Salvador e Stef Pinheiro.
Segundo o comandante Militar da Amazônia, general Villas Bôas, o principal ponto do encontro é construir alternativas para que os índios não voltem a cobrar pedágio na BR-230, a Transamazônica, que corta a reserva. “Vamos estudar medidas de caráter emergencial e outras de médio e longo prazos com vistas a criar mecanismos, programas e projetos que proporcionem aos índios algum tipo de renda alternativa para eles não se apoiarem no pedágio”.
Os três moradores locais desaparecidos foram vistos pela última vez, no dia 16 de dezembro, quando passavam de carro no quilômetro 85 da Transamazônica, na reserva indígena Tenharim Marmelos. Moradores da cidade acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. A Polícia Federal está investigando o caso desde 28 de dezembro.
Na tarde deste domingo, haverá uma reunião na reserva com os índios com o propósito de apresentar as ações tomadas para superar o impasse. De acordo com Villas Bôas, na segunda (13) uma equipe interministerial estará na região para elaborar e desenvolver programas de assistência aos indígenas. Eles também dialogarão com representantes de fazendeiros e madeireiros para tentar restabelecer a convivência pacífica entre índios e não índios.
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Os três moradores locais desaparecidos foram vistos pela última vez, no dia 16 de dezembro, quando passavam de carro no quilômetro 85 da Transamazônica, na reserva indígena Tenharim Marmelos. Moradores da cidade acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. A Polícia Federal está investigando o caso desde 28 de dezembro.
Na tarde deste domingo, haverá uma reunião na reserva com os índios com o propósito de apresentar as ações tomadas para superar o impasse. De acordo com Villas Bôas, na segunda (13) uma equipe interministerial estará na região para elaborar e desenvolver programas de assistência aos indígenas. Eles também dialogarão com representantes de fazendeiros e madeireiros para tentar restabelecer a convivência pacífica entre índios e não índios.
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