31 de janeiro de 2014

Prisão: Advogado Ricardo Albuquerque diz, de Porto Velho, que as acusações são superficiais por serem testemunhais

A prisão provisória de até 30 dias é para coleta e análise de dados, diz advogado dos Tenharim e Jiahui
Domiceno Tenharim ( Foto Arquivo A Crítica/Divulgação), cacique da Aldeia Taboca, é um dos cinco indígenas presos temporariamente na PF de Rondônia
Por Tereza Amaral

O advogado dos Tenharim e Jiahui Ricardo Albuquerque, que acompanhou o momento da prisão dos indígenas Gilvan e Gilson - filhos do cacique Ivan -, do cacique Domiceno, da aldeia Taboa, Valdinar e Damião, estes últimos da aldeia Marmelos,  disse que todos estão em celas separadas dos demais prisioneiros. Eles foram presos ontem ontem pela Polícia Federal e transferidos para Rondônia
Ricardo Alburquerque ressaltou para a reportagem do Blog Combate ao Racismo Ambiental a importância da presença de servidores da Funai das localidades de Humaitá e Ji-Paraná, ambas estão desde o final da noite de ontem assegurando os direitos dos indígenas.
O advogado avaliou que a Justiça Federal de Manaus foi extremamente cuidadosa por ocasião da expedição da ordem de prisão preventiva. Ele esclareceu que não houve uso de violência na prisão feita com a sua sua presença e de funcionários da Funai. Na entrevista ao Blog, ele disse que foi garantido, inclusive, a segurança das demais pessoas da aldeia, sobretudo mulheres e crianças.
“Para evitar a entrada e o choque da prisão dentro da aldeia, a Polícia Federal inventou a existência de um carro quebrado na estrada, pedindo ao grupo que saísse para ajudar. Assim, as prisões puderam ser efetuadas sem violência e, na medida do possível, sem maiores agravos para as demais pessoas da aldeia”, disse à reportagem do Combate ao Racismo Ambiental.

Acusações

O defensor dos indígenas ressaltou que as acusações contra os índios Tenharim são superficiais, haja vista serem testemunhais. Ele disse, ainda, que os índios podem ser mantidos na prisão provisória durante 30 dias, prazo este enquanto testemunhos e materiais serão coletados e analisados.

Fonte: Blog Combate ao Racismo Ambiental

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