..." Ela (presidente Dilma Rousseff) nunca recebeu nós..."
Cacique Ládio Veron _ Aldeia Taquara
Cacique Ládio Veron _ Aldeia Taquara
Publicado em 17/01/2014
Excelentissima Presidenta Dilma Rousseff,
Os povos Guarani Kaiowá estão vivenciando um momento decisivo de sua história de resistência heróica contra o agronegócio, que expande sua fronteira agrícola através da devastação das florestas, do envenenamento do solo, do despejo de comunidades indígenas e da ação violenta de seus paramilitares com a conivência do Estado brasileiro.
Nos últimos anos, os povos Guarani Kaiowá iniciaram o processo de retomada pacífica das suas terras tradicionais, o que lhes custou, em menos de uma década, a vida de mais de 270 lideranças no Mato Grosso do Sul ceifadas por pistoleiros, a mando dos latifundiários/as. Este é um processo histórico de genocídio e etnocídio que vem ocorrendo há mais de 500 anos. Além do número de assassinatos, há também o alto índice de suicídio entre esta população. Entre os anos 2000 e 2012, houve 611 casos de suicídio no estado de Mato Grosso do Sul dos povos Guarani Kaiowá. Dos casos de suicídio entre indígenas ocorridos no Brasil, entre os anos 2003 e 2010, 83% destes aconteceram no Mato Grosso do Sul, apesar deste estado concentrar menos de 10% da população indígena do país.
Ladio Veron, Cacique da Aldeia Taquara, filho de Marcos Veron que foi morto por pistoleiros em janeiro de 2003, é a principal liderança indígena da Aty Guasu Assembléia dos Povos Guarani Kaiowá e nunca foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, apesar de reiterados pedidos dos povos indígenas.
O assassinato da liderança Marcos Veron, até hoje continua impune, e o número de lideranças indígenas ameaçadas aumenta a cada dia devido a luta por direitos.
No entanto, os empreendimentos que sustentam o agronegócio estão impunes e continuam violando os direitos tradicionais dos povos, inclusive com o aumento de instalações de mineradoras em reservas indígenas, usinas da cana de açúcar e plantações de soja em áreas de retomada a espera de homologação da FUNAI.
Isto foi evidenciado pela participação do ex-presidente Lula em inauguração de uma Usina alcooleira na região da Aldeia Taquara em Caraapó, em setembro de 2010, em que as lideranças indígenas ao exigirem um diálogo com o então presidente, conquistaram apenas 5 minutos na Câmara de Vereadores da cidade.
ASSINE A PETIÇÃO: https://secure.avaaz.org/po/petition/...
Os povos Guarani Kaiowá estão vivenciando um momento decisivo de sua história de resistência heróica contra o agronegócio, que expande sua fronteira agrícola através da devastação das florestas, do envenenamento do solo, do despejo de comunidades indígenas e da ação violenta de seus paramilitares com a conivência do Estado brasileiro.
Nos últimos anos, os povos Guarani Kaiowá iniciaram o processo de retomada pacífica das suas terras tradicionais, o que lhes custou, em menos de uma década, a vida de mais de 270 lideranças no Mato Grosso do Sul ceifadas por pistoleiros, a mando dos latifundiários/as. Este é um processo histórico de genocídio e etnocídio que vem ocorrendo há mais de 500 anos. Além do número de assassinatos, há também o alto índice de suicídio entre esta população. Entre os anos 2000 e 2012, houve 611 casos de suicídio no estado de Mato Grosso do Sul dos povos Guarani Kaiowá. Dos casos de suicídio entre indígenas ocorridos no Brasil, entre os anos 2003 e 2010, 83% destes aconteceram no Mato Grosso do Sul, apesar deste estado concentrar menos de 10% da população indígena do país.
Ladio Veron, Cacique da Aldeia Taquara, filho de Marcos Veron que foi morto por pistoleiros em janeiro de 2003, é a principal liderança indígena da Aty Guasu Assembléia dos Povos Guarani Kaiowá e nunca foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, apesar de reiterados pedidos dos povos indígenas.
O assassinato da liderança Marcos Veron, até hoje continua impune, e o número de lideranças indígenas ameaçadas aumenta a cada dia devido a luta por direitos.
No entanto, os empreendimentos que sustentam o agronegócio estão impunes e continuam violando os direitos tradicionais dos povos, inclusive com o aumento de instalações de mineradoras em reservas indígenas, usinas da cana de açúcar e plantações de soja em áreas de retomada a espera de homologação da FUNAI.
Isto foi evidenciado pela participação do ex-presidente Lula em inauguração de uma Usina alcooleira na região da Aldeia Taquara em Caraapó, em setembro de 2010, em que as lideranças indígenas ao exigirem um diálogo com o então presidente, conquistaram apenas 5 minutos na Câmara de Vereadores da cidade.
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