FOTO ILUSTRAÇÃO _ MPF |
A Polícia Civil de Mundo Novo investiga a morte de uma criança indígena de seis anos. O corpo da menina foi encontrado em um rio, na quarta-feira (4), em uma aldeia na terra indígena Yvy Katu, em Japorã, a 477 km de Campo Grande. Conforme a polícia, a suspeita é que a indígena tenha morrido afogada, mas a causa da morte só será apontada após a realização de exames necroscópicos.
Segundo o boletim de ocorrência, moradores da aldeia encontraram a criança já sem vida boiando no rio, por volta das 18h (de MS), e acionaram a funerária, que comunicou a morte à Polícia Civil. O conselho indígena Aty Guasu Guarani e Kaiowá divulgou, na quinta-feira (5), nota de pesar lamentando o caso. Conforme a nota, a criança estava às margens do rio Iguatemi porque buscava água potável para beber.O caso foi registrado, às 21h50 do mesmo dia, como morte a esclarecer e será investigado.
Luta por terra
Cerca de 500 indígenas vivem na terra Ivy Katu que tem cerca de nove mil hectares de área em Japorã. As comunidades iniciaram ocupação de fazendas na cidade em outubro e, desde então, o clima é tenso na região. A Polícia Federal (PF) chegou a deixar equipes ao local para evitar confrontos com produtores rurais.
Cerca de 500 indígenas vivem na terra Ivy Katu que tem cerca de nove mil hectares de área em Japorã. As comunidades iniciaram ocupação de fazendas na cidade em outubro e, desde então, o clima é tenso na região. A Polícia Federal (PF) chegou a deixar equipes ao local para evitar confrontos com produtores rurais.
Na região, a demarcação da área pela Fundação Nacional do Índio (Funai) teve início há 29 anos. Em 2005, o ministério da Justiça declarou a área de posse permanente dos índios. Segundo informações do Ministério Público Federal (MPF/MS), a demarcação física foi realizada e resta a homologação da demarcação pela Presidência da República.
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