Região do conflito com o povo Tenharim em Humaitá, AM. As pequenas áreas retangulares demarcadas no mapa representam processos minerários (pedido de pesquisa e autorização de pesquisa). As áreas coloridas de rosa são terras indígenas e as verdes são unidades de conservação. Acima à esquerda destaquei em vermelho a localização no mapa do Brasil.
Jornalista Responsável _ Tereza Amaral Foto crianças da etnia Terena por Felipe Duarte
31 de dezembro de 2013
Humaitá: Nota Pública da Fundação Nacional do Índio
A Fundação Nacional do Índio vem a público esclarecer a situação atual vivenciada pelos indígenas e servidores da Funai no município de Humaitá, Amazonas.
Diante dos inúmeros conflitos ocorridos na região, esta Fundação buscou apoio dos órgãos de segurança pública e do Exército, no intuito de resguardar a integridade física de indígenas e de servidores da instituição indigenista, que estavam na sede do município.
Assim, a Funai solicitou ao Comando do 54º Batalhão de Infantaria de Selva de Humaitá para abrigar cerca de 140 índios, os quais, hoje, dia 30 de dezembro, retornaram à Terra Indígena Tenharim Marmelos, com apoio das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Força Nacional e desta Fundação.
Quanto aos servidores da Coordenação Regional Madeira, em Humaitá, por questões de segurança, a sede da Funai providenciou que os mesmos fossem deslocados para outra localidade.
É necessário esclarecer que, neste momento, cabe à Funai atuar como mediadora no diálogo entre os indígenas e as forças de segurança, sendo de responsabilidadeda polícia a investigação das denúncias e crimes ocorridos. Nesse sentido, a Presidência da Fundação encaminhou servidores para o município de Humaitá, com o objetivo de colaborar com a realização dos trabalhos.
Na busca por solucionar os casos envolvendo a morte do cacique Ivan Tenharim e o desaparecimento dos não indígenas, a Funai contatou os órgãos de segurança pública, colocando-se à disposição para informações, inclusive no que se refere ao ingresso das forças policiais na Terra Indígena, além de solicitar abertura de inquérito sobre os casos.
É preciso deixar claro que não houve um suposto impedimento dos índios para realização de buscas na Terra Indígena. Ao contrário, a FUNAI e os indígenas de Humaitá se colocaram a disposição, desde o início, para colaborar com qualquer tipo de operação de busca naquele local.
Quanto aos prejuízos ao erário público ocasionados pelos atos de destruição dos últimos dias, também já foram abertos inquéritos junto à Polícia Federal para apurar os responsáveis pela depredação e destruição do prédio, dos carros e do barco da Funai.
Destacamos que todo o patrimônio da Funai, resultado de mais de cinco anos de investimento na região, visando à promoção e à proteção dos direitos dos povos indígenas, foi destruído durante os conflitos.
Ainda sobre o pedágio cobrado pelos índios Tenharim na rodovia Transamazônica, cabe explicar em quais situações ocorre esta cobrança. Ocorre que desde a construção da Transamazônica em 1972 não foi criada nenhuma alternativa para minimizar os impactos sobre a Terra Indígena Tenharim Marmelos. Assim, os indígenas, por iniciativa própria, passaram a aplicar a cobrança de pedágio, a título de compensação socioambiental e como alternativa para custear ações que beneficiem aquele povo.
Em maio deste ano, a Funai em reunião com lideranças Tenharim e representantes do Ministério Público Federal discutiram a possibilidade de um licenciamento ambiental corretivo, como forma de compensar, mitigar e indenizar o povo Tenharim pelos impactos ocasionados pela construção da Transamazônica, que intercepta a Terra Indígena. Atualmente, a Funai está concluindo o estudo de levantamento dos impactos da rodovia.
Diante do conflito instaurado em Humaitá, estamos realizando, em articulação com a Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Rodoviária Federal, Exército e outros, diversas ações no sentido de buscar distencionar a região, assegurando a observância da legislação vigente e os direitos dos povos indígenas.
Finalmente a Funai se solidariza com as famílias dos indígenas e não indígenas que buscam informações sobre o caso, ao tempo em que repudia todo e qualquer tipo de manifestação que incite o ódio e a violência.
Reproduzida da Fanpage Amazônia: Brasil Brasileiro
Manifesto Indígena: 'As injustiças praticadas ultrapassam todos os limites"
As injustiças praticadas ultrapassam todos os limites. Os povos indígenas são tratados como resíduos humanos supérfluos e descartáveis jogados de um lugar para o outro, enxotados como animais desprezados pela sociedade, órgãos públicos e governo.
Interesses econômicos sobrepõem-se à legislação. Propostas de emenda constitucionais como a PEC 215 são ações anti-indígenas em curso para diluir e limitar direitos fundamentais desses povos
Por meio da PEC 215/00, setores econômicos anti-indígenas, ligados ao agronegócio e às empresas de capital internacional, tais como Monsanto, Bayer, Basf, Syngenta, Cargill e Bunge, buscam ter o poder nas próprias mãos para assim decidir acerca da ‘‘não’’ titulação e demarcação de terras quilombolas e indígenas e da ‘‘não’’ criação de novas unidades de conservação ambiental no país.
Hoje “desenvolvimento brasileiro” resulta da violação de direitos humanos, econômicos, políticos, culturais, ambientais e sociais.
Os povos indígenas estão submetidos a uma política indigenista concebida na lógica de que tudo o que é direito deve ser deixado para depois e o que é interesse econômico tem que ser executado imediatamente e sem obstáculos.
Para mais informações, cimi.org.br/site/pt-br/.
Videos utilizados de Kamikia Kisedje: youtube.com/user/AIKProducoes/videos
Musica: A Tribe Called Red – Electric Pow Wow Drum - 12PM Photographic
Filmado e editado por Danilo Arenas e Gabriel Brambatti
Edição de som: soundcloud.com/anunnakken
Site: 12pmphotographic.com
Facebook: facebook.com/12PmPhotographic
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Polícia Federal leva testemunhas à reserva Tenharim (AM)
A Polícia Federal intensificou nesta segunda-feira (30) as buscas aos três homens desaparecidos no interior da Terra Indígena Tenharim Marmelos, no sul do Amazonas. As quatro principais testemunhas do caso, que são integrantes da Polícia Militar do Amazonas, foram levadas ao local onde dizem ter visto índios empurrando o carro dos homens, próximo a aldeia Tabocal, no município de Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus).
O major Franciney BO., chefe da Seção de Operações do Comando Especializado da Polícia Militar do Amazonas, disse ao portal Amazônia Real que os quatro militares seguiram nas primeiras horas desta segunda-feira para o local do desaparecimento, sem previsão para o retorno.
“Esses quatro policiais viram os índios empurrando o carro. Eles disseram que não acharam estranho, os índios empurrando o carro, porque eles têm carro”, afirmou.
Pela primeira vez, desde o desaparecimento dos homens em 16 de dezembro, caciques tenharim prometeram ajudar nas investigações, informou o delegado Alexandre Alves em coletiva à imprensa na Prefeitura de Humaitá (a 180 quilômetros de Manicoré).
Estão desaparecidos o professor Stef Pinheiro de Souza, o gerente da Eletrobrás Aldeney Ribeiro Salvador, e o comerciante Luciano da Conceição Ferreira Freire.
As famílias acusam os índios tenharim de sequestro e homicídio motivados por vingança pela morte do cacique Ivan Tenharim, no dia 02 de dezembro. A polícia diz que o cacique foi atropelado, mas não apresentou um laudo conclusivo.
Os índios negam envolvimento no caso. Veja depoimento da líder Margarida Tenharim ao Mídia Ninja aqui. A Funai (Fundação Nacional do Índio) não descarta suspeitas de homicídio para a morte do cacique.
Stefanon Pinheiro de Souza afirmou em entrevista à reportagem que sua família acredita que o professor Stef Souza, 43, esteja vivo e sequestrado em alguma aldeia. Ele é casado e tem três filhos. “Temos certeza que foram os índios que pegaram eles. Mas queremos uma resposta das autoridades. Não dá para ficar esperando”, disse.
A falta de investigações sobre o desaparecimento dos três homens provocou uma revolta em Humaitá, no dia 25 de dezembro. Durantes os protestos, cerca de 3.000 manifestantes atearam fogo em carros e barcos da Funai, na sede do órgão, na Casa do Índio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), único local de tratamento de saúde indígena. Cerca de 140 índios foram ameaçados de morte e alojados num quartel do Exército na cidade.
Na sexta-feira (27), cerca de 300 pessoas invadiram aldeias da Terra Indígena Tenharim com a justificativa de buscarem os corpos dos homens desaparecidos. Em outro ponto da reserva, os manifestantes destruíram com machados, facões e fogo o posto de cobrança de pedágio ilegal e casas dos tenharim. O pedágio seria também um dos motivos da revolta popular em Humaitá.
Nesta segunda-feira, a Polícia Federal informou que os caciques acordaram em suspender o pedágio na BR 230. Os 120 índios que foram refugiados no quartel do Exército retornaram às aldeias em ônibus com escolta da Força Nacional de Segurança e Polícia Rodoviária Federal, por determinação da Justiça Federal do Amazonas.
Depois do atos de vandalismo em Humaitá, o governo federal enviou à região uma força-tarefa, que tem participação do Exército e Polícia Militar do Amazonas. São mais de 400 homens na operação.
Discriminação
A violência em Humaitá provocou também uma onda de discriminação contra os tenharim nas redes sociais. O Ministério Público Federal do Amazonas recomendou ao Facebook, portais de notícias e outros veículos de imprensa do sul do Amazonas a retirada de publicações já feitas e a abstenção de novas mensagens que contenham conteúdo discriminatório, preconceituoso ou que incitem a violência, o ódio e o racismo contra os povos indígenas da região, em especial o povo Tenharim.
30 de dezembro de 2013
Entrevista NINJA - Depoimento de Margarida Tenharim
Publicado em 30/12/2013
CRISE INDÍGENA: Não brigamos com armas
Margarida Tenharim, liderança do povo Tenharim, no sul do estado do Amazonas, fala em depoimento exclusivo a Mídia NINJA sobre o desaparecimento dos três funcionários da Eletrobrás e das perseguições que seu povo vem sofrendo na região.
O grupo de 140 indígenas, entre mulheres e crianças, estão há quase uma semana refugiados no Batalhão de Infantaria da Selva do Exército, por medo de agressões da população e de madereiros.
Margarida ressalta que as acusações estão sendo feitas sem provas: "Acusam esse absurdo, não provam. Sem dúvida nenhuma digo: não fazemos isso". Continua: "Hoje não brigamos com arma, nós queremos nossos diretos, igualmente como qualquer ser humano."
Margarida Tenharim, liderança do povo Tenharim, no sul do estado do Amazonas, fala em depoimento exclusivo a Mídia NINJA sobre o desaparecimento dos três funcionários da Eletrobrás e das perseguições que seu povo vem sofrendo na região.
O grupo de 140 indígenas, entre mulheres e crianças, estão há quase uma semana refugiados no Batalhão de Infantaria da Selva do Exército, por medo de agressões da população e de madereiros.
Margarida ressalta que as acusações estão sendo feitas sem provas: "Acusam esse absurdo, não provam. Sem dúvida nenhuma digo: não fazemos isso". Continua: "Hoje não brigamos com arma, nós queremos nossos diretos, igualmente como qualquer ser humano."
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Humaitá, Apuí e Diamantes...
Foto Ilustração _ site manutencaoesuprimentos |
Por Flávio Bittencourt *
SIM! REALMENTE O BURACO É MAIS EMBAIXO, LITERALMENTE!
Segue um segredo, que nem é mais tão segredo assim, que pode justificar os acontecimentos surreais que estão acontecendo no sul do Estado do Amazonas, mais precisamente nas cidades de Humaitá e Apuí.
Todo mundo que passa por aquela região, pode estar pisando sobre uma fortuna incalculável, que nem se tem noção de seu tamanho!
DIAMANTES!
Pois é! Essa riqueza imensa e que já atraiu olhares gananciosos ficam entre as cidades de Humaitá e Apui.
Veja
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Matéria do Jornal do Commercio
"Ele ressalta que várias empresas já realizaram pesquisas no Sul do Amazonas constando a existência de jazidas entre Apuí e Humaitá. “O Amazonas ostenta uma diversidade geológica interessante, que favorece muito a descoberta de recursos minerais. No caso do diamante, as rochas que hospedam esse minério são raríssimas. Geralmente essas rochas nem afloram, acabam sendo erodidas pelo vento e pela água da chuva, levando os diamantes para os rios”, diz, confirmando que algumas dessas rochas foram identificadas no Estado pelo Projeto Diamante Brasil."
Leia mais
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http://www.jcam.com.br/noticias_livre_detalhe.asp?n=35762&tit=APU%CD+%2F+HUMAIT%C1+-+Jazidas+de+diamantes+no+Sul+do+Amazonas
Interesses econômicos abordado no Blog Combate Racismo Ambiental
"“Este caso é muito grave por causa dos interesses econômicos. Aquela terra é cobiçada por causa de minérios e acredito que também há a intenção de grandes latifundiários que querem invadir aquela área. O melhor caminho para conter o conflito é a intervenção direta do Ministério Público Federal porque a União não tem, nas condições atuais, crédito nem moral para proteger este povo porque sempre faltou vontade política para resolver as questões indígenas”
Leia mais
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http://racismoambiental.net.br/2013/12/conflito-em-humaita-tem-motivacao-economica-diz-indigenista-egydio-schwade/
PARA VOCÊ ENTENDER MELHOR, COMO É A GESTÃO DA MINERAÇÃO NO BRASIL...
Assim como quase tudo no sistema político do país, a mineração não é diferente.
Existe uma BANCADA MINERADORA, que assim como a BANCADA RURALISTA, atua dentro dos seus próprios interesses sem se preocupar muito com o que existe em volta deles.
Vou pedir para que tenha paciência para ler a matéria abaixo, que mostra UMA VERDADEIRA TEIA de influências, relacionamentos, favorecimentos, enriquecimentos exagerados em tempos curtíssimos e mais um punhado de situações suspeitas.
Veja trecho
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Matéria da AGÊNCIA DE REPORTAGEM E JORNALISMO INVESTIGATIVO
"As veias do Brasil continuam abertas. De olho nelas, os políticos. Diferentemente da bancada ruralista, os parlamentares ligados à mineração orbitam em torno do poder do PMDB no setor. Mas um PMDB ampliado, com parceiros em outros partidos. A Frente Parlamentar da Mineração Brasileira, com 196 membros, é uma pista falsa sobre o tema. Traz até políticos que criticam abertamente o loteamento no setor. Fomos atrás da história real. E bem mais intrincada.
Dono de uma empresa de mineração, a Vale do Sol, um dos senadores da real bancada da mineração atende pelo nome de Edison Lobão Filho (PMDB-MA). Ele é filho do ministro das Minas e Energia. Outro senador, autor de projeto de lei que autoriza a mineração em terras indígenas, é investigado pela Procuradoria Geral da República, acusado de beneficiar a Vale S/A, a maior mineradora do Brasil, segunda do mundo. Chama-se Romero Jucá (PMDB-RR). O caso foi parar, no fim de agosto, no gabinete do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF)."
Leia mais
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http://www.apublica.org/2013/10/politicos-mineradoras-debate-novo-codigo-mineracao/
O link abaixo mostra como a BANCADA DA MINERAÇÃO, tem facilidades no setor, graças ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral)
Veja trecho
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Revista Sina
"Loteado por partidos da base do governo, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) se transformou em um órgão que oferece tratamento diferenciado aos parlamentares em busca de licenças para pesquisar e explorar o subsolo brasileiro. Sem estrutura de deliberação colegiada, a direção do DNPM e suas superintendências decidem, sozinhos, quem ganhará o direito de uso sobre grandes jazidas de minerais de alto interesse comercial. O atual quadro de diretores do departamento mostra que pelo menos nove das 25 superintendências estaduais são dirigidas por apadrinhados políticos do PMDB."
Leia mais
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http://www.revistasina.com.br/portal/meio-ambiente/item/3745-bancada-da-mineração-domina-dnpm-de-olho-em-terras-indígenas
É muita riqueza em jogo, é muito interesse, e no meio disso, as pessoas que não verão a cor dessa riqueza, como os moradores das cidades adjacentes às jazidas e os índios que vivem sobre essas jazidas.
Ainda há muita informação oculta, que de repente, nos pode levar a raciocinar sobre a morte do cacique Tenharim e o desaparecimento das 3 pessoas.
Será que a morte e os desaparecimentos são realmente o foco do conflito? Ou somente são acontecimentos mais comuns do que pensamos, mas somente esses chegaram ao conhecimento de todos?
SERÁ QUE REALMENTE SABEMOS O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO SUL DO AMAZONAS?
Flávio Bittencourt é ativista indígena e da Fanpage Amazônia: Brasil Brasileiro
Justiça Federal manda reintegrar oito fazendas em MS
Do total de 14 áreas ocupadas por indígenas em Japorã, uma das principais áreas de conflito de Mato Grosso do Sul, 8 fazendas já estão com mandados de reintegração de posse expedidos pela Justiça Federal. Para cumprir as desocupações, a Polícia Federal iniciou planejamento operacional de inteligência com o objetivo de levantar informações sobre número de indígenas a serem retirados das áreas e o contingente necessário para a operação. A PF diz que, caso necessário, pedirá reforço das forças policiais do Estado e até da Força Nacional.
Foto Arquivo _ Cimi |
O advogado da comunidade indígena de Yvi Katu, Anderson Santos, explica que os oito mandados de reintegração são resultados de três ações na Justiça. Um deles é na fazenda São Jorge, outro na Remanço e um terceiro na São José, que envolve 6 propriedades. Segundo ele, havia uma nona que seria a Fazenda Chaparrau, mas o pedido de reintegração foi suspenso.
Anderson acredita que os pedidos de reintegração de posse poderão perder o efeito porque o Ministério Público Federal conseguiu bloquear na Justiça o valor de R$ 20 milhões da União, para o pagamento de indenizações aos donos das fazendas localizadas em Yvy Katu.
“A comunidade indígena está esperançosa em resolver de forma pacífica essa situação. Com os valores já disponíveis para pagar os ruralistas estamos confiantes de que não será mais necessária a retirada da comunidade indígena dessas áreas e muito menos uma intervenção por força policial, já que haverá um acordo entre União e ruralistas sobre o valor das indenizações”, destaca. Ao todo, 5 mil índios estão acampados nas áreas de Yvi Katu. A área de 9,5 mil hectares está sendo disputada por indígenas da etnia Guarani que querem a ampliação da aldeia Porto Lindo Yvi Katu. Estas áreas foram declaradas indígenas em 2005. A demarcação física também já foi realizada faltando a homologação pela presidência da República.
De acordo com o Ministério Público Federal, o bloqueio dos R$ 20 milhões da União, gera a expectativa de que se evite o acirramento do conflito entre índios e fazendeiros e crie uma via de negociação para a demarcação definitiva da Terra Indígena Yvy Katu. O dinheiro será destinado ao pagamento das indenizações, sob pena de multa de R$ 1 milhão.
Ainda segundo o MPF, o conflito agrário na região de Japorã é marcado por um erro histórico do Estado Brasileiro. De um lado, há fazendeiros possuidores de títulos de boa-fé adquiridos de forma legítima com a chancela do Estado; e do outro há os indígenas, que foram expulsos de suas terras pelas mãos da União e lutam recuperar estas áreas.
São Jorge
Uma das terras de maior tensão é a Fazenda São Jorge, em que o proprietário teria sido expulso. No último dia 18, o Tribunal Regional Federal determinou a desocupação imediata da área por força policial. A remoção forçada pela Polícia Federal cumprirá determinação anterior que restringe a ocupação para 10% da propriedade.
O judiciário já havia determinado que os índios ficassem nessa área restrita, porém, a comunidade teria avançado, ocupado toda a área e expulsado o proprietário da fazenda. Com a decisão da justiça, a comunidade terá que voltar à área restrita e desocupar o restante.
'Matando' a Brasilidade!
Por Tereza Amaral
Mesmo depois da Decisão do Ministério Público Federal do Amazonas (MPF) pedindo tomadas de providências contra crimes de racismo e incitação à violência em sites do Facebook Brasil, inclusive no reproduzido abaixo, o tecido esgarçado do preconceito continua. Leiam postagens no Portal Apuí!
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AGORA ESTÁ ASSIM - Sou militar, moro no Rio de Janeiro em 2009 estava em uma missão na BR 230 e
teria que chegar na Aldeia kwaiari antes dessa aldeia passei por uma balsa onde pessoas reclamavam que índios estavam obrigando a cobrar pedágio, achei iso tudo diferente do meu mundo, ao se aproximar da aldeia avistei uma espécie de cancela próximo a tribo ao entrar na aldeia encontrei dois líderes de tribo fazendo uma divisão em dinheiro, ao me avistarem junto com minha guarnição se assustaram e perguntaram: o que estão fazendo aqui? Nisso avistei um índio tomando posição de ataque com uma espingarda, deixei meus comandados a postos e prossegui sozinho; para não assustar os "bons" índios coloquei meu fuzil para trás tentei explicar a missão para ele que nem se quer deixou-me falar e disse: agora sua picape é minha e vocês ficarão aqui , vou trocar o carro e vocês por mantimentos, no meu instinto de sobrevivência percebi logo que era um "sequestro" e confisco de material, então como eu estava muito próximo ao índio usei minha pistola colocando na cara dele e mandando ele falar com o outro índio para baixar a arma, e falando que nós só queríamos ir embora(pois tinha ordem para não entrar em confronto com índio e protege-lo ao máximo, porém minha vida e dos meus comandados que estava em risco) fui recuando para a viatura e mandei o índio vir devagar até entramos na viatura e seguirmos para Humaitá, minha vontade era estourar aquela cabeça, mas a ordem era proteger esses anjinhos que são os índios , mas o que me impressionou foi as duas hilux na aldeia e os 300 mil reais que o governo paga por mês a essa tribo para liberar o pedágio, em Humaitá um representante indígena procurou a base para relatar o fato , com tênis nike no pé e passando o endereço de sua conta no orkut, que índio moderno ; ao conversar com outras equipes soube que bolivianos e peruanos estão indo para o Brasil e falando que são índios para ganharem benefício do governo e outros para transportarem drogas na condição de índio e muitos índios com casas e apartamentos em Porto Velho, então minha conclusão: odeio índio, querem os benefícios dos brancos, mas não querem cumprir as leis e deveres dos brancos, todos malandros...
RELATO DE UM OFICIAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO
teria que chegar na Aldeia kwaiari antes dessa aldeia passei por uma balsa onde pessoas reclamavam que índios estavam obrigando a cobrar pedágio, achei iso tudo diferente do meu mundo, ao se aproximar da aldeia avistei uma espécie de cancela próximo a tribo ao entrar na aldeia encontrei dois líderes de tribo fazendo uma divisão em dinheiro, ao me avistarem junto com minha guarnição se assustaram e perguntaram: o que estão fazendo aqui? Nisso avistei um índio tomando posição de ataque com uma espingarda, deixei meus comandados a postos e prossegui sozinho; para não assustar os "bons" índios coloquei meu fuzil para trás tentei explicar a missão para ele que nem se quer deixou-me falar e disse: agora sua picape é minha e vocês ficarão aqui , vou trocar o carro e vocês por mantimentos, no meu instinto de sobrevivência percebi logo que era um "sequestro" e confisco de material, então como eu estava muito próximo ao índio usei minha pistola colocando na cara dele e mandando ele falar com o outro índio para baixar a arma, e falando que nós só queríamos ir embora(pois tinha ordem para não entrar em confronto com índio e protege-lo ao máximo, porém minha vida e dos meus comandados que estava em risco) fui recuando para a viatura e mandei o índio vir devagar até entramos na viatura e seguirmos para Humaitá, minha vontade era estourar aquela cabeça, mas a ordem era proteger esses anjinhos que são os índios , mas o que me impressionou foi as duas hilux na aldeia e os 300 mil reais que o governo paga por mês a essa tribo para liberar o pedágio, em Humaitá um representante indígena procurou a base para relatar o fato , com tênis nike no pé e passando o endereço de sua conta no orkut, que índio moderno ; ao conversar com outras equipes soube que bolivianos e peruanos estão indo para o Brasil e falando que são índios para ganharem benefício do governo e outros para transportarem drogas na condição de índio e muitos índios com casas e apartamentos em Porto Velho, então minha conclusão: odeio índio, querem os benefícios dos brancos, mas não querem cumprir as leis e deveres dos brancos, todos malandros...
RELATO DE UM OFICIAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO
- 68 pessoas curtiram isso.
- Andre Da Silva Oliveira tem e k mata tudo esse filadaputa..mandar eles pra kasa do karai junto com o capeta..
- Jessica Maiara Um absurdo,to revoltada! Alem d ganharem do Governo 300 mil,ainda cobram pedagio..Sao uns fdp..Por que num vao trabalhar igual a nós..Tem que morrer,os que fz maldade.
- Aguiar Abegg Ow saudade do velho oeste, qdo recebia recompensa pra eliminar essa Praga de pele vermelha!!!
Detesto essa raça de vagabundos infames!!!! - Pedro Fortes Num post fala que os protestos não são contra os índios, no outro, coloca um suposto oficial do exército pregando ódio, legal hein?
- Nevilde Alves ta vendo amigo,brancos trabalham d sol a sol mt d segunda a segunda e indio faz o q?ha cobra pedagio e o governo ainda paga um salario p.cada indio d mamando a caducando.
- Marcia Winter Portal Apuí gostaria de saber se é verdade que hj foi retomado as cobranças do pedágio pelos índios,com proteção da força nacional?
- Tereza Amaral O oficial não tem identidade? Vocês sabem que todos os comentários aqui são criminosos (segregação racial?) O que vocês estão fazendo com a nossa brasilidade? Eu teria inúmeras perguntas a fazer aos brasileiros mestiços - brancos, negros, índios, cafuzos - mas sei que além de não ter respostas serei também violentada em meu direito de expressão. Mas nunca é tarde para humildemente lhes pedir: repensem seus preconceitos, por favor!
- Antonio Jose Tormena Aqui no M S os indios tem valor sabe porque? Porque votam nesses corrptos q estão no Poder...
- Tereza Amaral Todos os brasileiros estão na maior da minha casa: o coração. Genis Silva...Nunca é tarde para rever 'conceitos' transformados em preconceitos...Um 2014 de PAZ para todos da Nação Brasileira!
- Rosanaa Siilva mas tem sempre alguém querendo aparecer, como esse que se diz militar, nem que seja por alguns minutos, denegrindo a imagem dos Povos Originarios.....pegando carona com uma mentirinha sem vergonha...afff...
- Amarino Maciel Gente, tomem cuidado com textos como este. Sem a fonte identificada de forma legítima, textos como este não podem ser reproduzidos ou compartilhados. Tudo isto fica sem validade se não for autenticado e legitimado pelo autor. O MPF já proibiu a veiculação de textos como esse. Se alguém quiser mesmo soltar o verbo e enfrentar a ordem de poderes constituídos, que façam de forma legítima, não com textos anônimos. Para mim, este depoimento não tem nenhuma validade. É um exemplo crasso de incitação ao ódio contra os cobradores de pedágio. E ainda duvido muito que esta foto seja dos índios a que se refere em seu texto. Desafio que o autor deste texto se revele e o faça de forma legitima. Do contrário, ele não tem nenhuma validade e só servirá para acirrar ainda mais os ânimos neste momento. Já não basta os cínicos do lado de lá, não vamos agora fazer o mesmo do lado de cá? Não reproduzam isto. Sugiro ao Portal Apuí que retire este texto de sua página sob pena de ter todo o portal banido da internet. Falo sério!Continuemos sérios! Não à guerra! Não à incitação ao ódio! Deixem que apenas os cínicos usem deste expediente, não nós. Somos da paz. Mesmo que sejamos vítimas, neste momento, sejamos da paz. Os guerreiros, que fazem guerra, que matam sem piedade, não devem estar do nosso lado. Devemos ser contra eles, os da guerra, se isto não for entendido como incitação ao ódio também. Por favor!
- Maike Schach Indio falando d preconceito kkkkkkkkk.
O Amazonas ñ é so de indio, Amazonas é d todos os brasileiros. Com o q o indio contribui para o desenvolvimento d nosso país? - Eugênio X Abenair tereza amaral.. vc é de onde, vive ou ja conviveu com povos indígenas? essa historia de mora no coração é muito fácil. quero ver vc passar alguns dias convivendo com esses povos sem demonstrar que haverá nenhum beneficio de sua parte a não ser esse amor que vc falou....falo de situação vivida não uma tribo e nem tão pouco em uma única etnia. precisamos viver exprimentar.
- Clara Louzano Ja passarmos por la e assim mesmo e muito perigo ali moramos em Manaus e temos parente no apui parabéns pra você que tem coragem de fala a verdade!!!
- Klai Setso Tapuya Do Santuário Eles não são "manifestantes", são fazendeiros e madereiros invadindo terras indígenas!
- Cesar Pinheiro P Nem todos mais a maioria dos indios se aproveitam da situacao de indio para tirar proveito .mais tem muito indio bom e gente boa tenho muito amigos indígenas e é uma questao de convivencia mesmo tem indio honesto sim.assim como tem branco honesto e a m...Ver mais
- Mirtes Sales Como se não bastasse os políticos .Os traficantes. ..Agora os índios para complicarem e fificultsrem nossas vidas. QUE VIDA. !!!!!!!!!!
- Tereza Amaral Eugênio X Abenair vivi dez anos no Pará e convivi sim com indígenas que são pessoas iguais a nós.
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