Eles cobram saída da coordenadora do Dsei-Y; Hutukara não apoia ato.
Ministério da Saúde diz que Sesai está negociando com os indígenas
Índios estão acampados no prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai),
Emily Costa Do G1 RR
Após 24h desde a invasão da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), os 50 índios Yanomami continuam ocupando o prédio do órgão nesta terça-feira (20). Ao G1, eles reafirmaram que só deixarão o local quando a coordenadora do Distrito Especial de Saúde Indígena Yanomami (Dsei-Y), Maria de Jesus do Nascimento, for exonerada do cargo.
O G1 entrou em contato com a servidora, mas ela não quis se pronunciar. Conforme a liderança do movimento, Júnior Yanomami, mesmo com a presença dos indígenas na Sesai, apenas os servidores do gabinete são impedidos de trabalhar."Todos os outros funcionários do prédio seguem atuando normalmente", pontuou Yanomami.
Segundo ele, os indígenas que fazem o protesto estão articulando junto ao Ministério da Saúde a exoneração de Maria. "Já falamos com representantes em Brasília e estamos aguardando um posicionamento deles", disse.
Ministério da Saúde
A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde (MS) informou, por telefone, que a Sesai tem mantido contato com os manifestantes. "As reivindicações estão sendo ouvidas e posteriormente o caso será avaliado para saber quais medidas serão tomadas", comunicou.
Hutukara não apoia ato
Por telefone, um dos membros da Hutukara Associação Yanomami, Maurício Yekuana, informou que 'os indígenas que ocupam a Sesai não têm apoio de todos os Yanomami'. Segundo ele, os 50 iindígenas que estão no prédio 'decidiram fazer esse movimento sozinhos'.
Ele destacou ainda que as lideranças indígenas da Terra Indígena Yanomami (TIY) não têm conhecimento da manifestação. "Davi Kopenawa [maior liderança entre os Yanomami] ainda será informado da ocupação. Somente após a reunião com ele, a Hutukara deverá emitir um pronunciamento oficial sobre o protesto feito na Sesai", encerrou Yekuana.
Ministério da Saúde diz que Sesai está negociando com os indígenas
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| 'Ficaremos na Sesai até que a coordenadora do Dsei-Y seja exonerada do cargo', dizem (Foto: Emily Costa/ G1 RR) |
Índios estão acampados no prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai),
no Centro de Boa Vista (Foto: Emily Costa/G1 RR)
Após 24h desde a invasão da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), os 50 índios Yanomami continuam ocupando o prédio do órgão nesta terça-feira (20). Ao G1, eles reafirmaram que só deixarão o local quando a coordenadora do Distrito Especial de Saúde Indígena Yanomami (Dsei-Y), Maria de Jesus do Nascimento, for exonerada do cargo.
O G1 entrou em contato com a servidora, mas ela não quis se pronunciar. Conforme a liderança do movimento, Júnior Yanomami, mesmo com a presença dos indígenas na Sesai, apenas os servidores do gabinete são impedidos de trabalhar."Todos os outros funcionários do prédio seguem atuando normalmente", pontuou Yanomami.
Segundo ele, os indígenas que fazem o protesto estão articulando junto ao Ministério da Saúde a exoneração de Maria. "Já falamos com representantes em Brasília e estamos aguardando um posicionamento deles", disse.
Ministério da Saúde
A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde (MS) informou, por telefone, que a Sesai tem mantido contato com os manifestantes. "As reivindicações estão sendo ouvidas e posteriormente o caso será avaliado para saber quais medidas serão tomadas", comunicou.
Hutukara não apoia ato
Por telefone, um dos membros da Hutukara Associação Yanomami, Maurício Yekuana, informou que 'os indígenas que ocupam a Sesai não têm apoio de todos os Yanomami'. Segundo ele, os 50 iindígenas que estão no prédio 'decidiram fazer esse movimento sozinhos'.
Ele destacou ainda que as lideranças indígenas da Terra Indígena Yanomami (TIY) não têm conhecimento da manifestação. "Davi Kopenawa [maior liderança entre os Yanomami] ainda será informado da ocupação. Somente após a reunião com ele, a Hutukara deverá emitir um pronunciamento oficial sobre o protesto feito na Sesai", encerrou Yekuana.
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