Menina Guarani nove anos no campo de sua comunidade precariamente à beira da estrada. Os mais jovens vítimas de suicídio tinha essa mesma idade.
© Paul Patrick Borhaug
Atenção: contém imagens que podem ofender suas sensibilidades.
Por ocasião do Mundial da Saúde Mental, a ser realizada amanhã 10 de outubro de Survival International lançou novos números impressionantes sobre a epidemia de suicídios que assola o Guarani no Brasil. Esta tribo tem taxas de suicídio pelo menos 34 vezes maior que a média nacional, devido à perda de suas terras ancestrais e os ataques constantes por pistoleiros.
Os dados mostram que, desde 2000, cometeu suicídio a cada semana, em média, pelo menos um Guarani indígenas. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, em 2012, suicidou-se 56 Guarani (os números reais podem ser maiores devido à subnotificação dos casos). A maioria das vítimas tinha entre 15 e 29 anos, mas a vítima mais jovem já registrado tinha apenas nove anos.
Rosalino Ortiz, um homem Guarani, disse: "Os Guarani estão cometendo suicídio porque não temos terra. Não temos mais espaço. Antes éramos livres, agora não somos livres. Assim, nossos jovens olhar em volta e acho que há mais nada e me pergunto como eles podem viver. Eles se sentar e pensar, esqueça, eles perdem e, eventualmente, cometer suicídio. "
Os Guarani perderam a maior parte de sua terra ancestral, a manutenção de uma conexão espiritual profunda, pela invasão de gado e plantações de cana-de-açúcar. Os índios são obrigados a viver em condições deploráveis nas estradas ou em reservas superlotadas. Eles enfrentam desnutrição, más condições de saúde e alcoolismo.
A maioria das vítimas tem entre 15 e 29 anos de idade.
© João Ripper / Survival
Comunidades que tentam voltar para suas terras enfrentam níveis extremos de violência nas mãos dos agricultores contrataram pistoleiros para atacar e muitas vezes matar o Guarani. Leia Mais!http://www.survival.es/noticias/9645
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