Por Tereza Amaral
Imaginem uma sala de aula com uma chamada feita apenas por alunos indígenas...
- "Professor Genivaldo Verá": Silêncio. "Professor Rolindo Verá": Silêncio. "Mestre tradicional Mario Verá". Silêncio.
Essa sala existe na 'parede da memória' dos Guarani-Kaiowá. E o silêncio dos mestres foi mais uma das barbáries cometidas pelo latifúndio.
Imaginem uma sala de aula com uma chamada feita apenas por alunos indígenas...
- "Professor Genivaldo Verá": Silêncio. "Professor Rolindo Verá": Silêncio. "Mestre tradicional Mario Verá". Silêncio.
Essa sala existe na 'parede da memória' dos Guarani-Kaiowá. E o silêncio dos mestres foi mais uma das barbáries cometidas pelo latifúndio.
Os professores Genivaldo Verá e Rolindo Verá foram assassinados por ocasião da tentativa de retomada da terra Y’poi em posse de fazendeiros, em 2009. Políticos e fazendeiros são acusados pelos homicídio e crimes de ocultação de cadáver, dentre eles o latifundiário Firmino Escobar. O corpo de Rolindo nunca foi encontrado.
Já o "professor da sabedoria' Cacique Mario Verá - este mestre tradicional que ensinava a cultura Guarani - morreu aos 93 anos depois de ter sido espancado, na terra Y'poi, em 2011. A escola onde os professores Genivaldo e Rolindo continua fechada.
E a pergunta que não pode ficar no silêncio: Até quando o governo Dilma vai permitir que assassinos fiquem impunes e continuem aplicando a Pedagogia da Morte do Mato Grosso do Sul?
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