Na propriedade, índio morreu em conflito com policiais em maio de 2013.
Funai avalia fazendas dentro da Terra Indígena Buriti para calcular valor.
Na expectativa de conquistar o direito de permanecer definitivamente nas fazendas que ocupam, na Terra Indígena Buriti em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, índios terenas aproveitam a tranquilidade após os conflitos por terra na região para estabelecer moradia, plantar e criar animais nas propriedades. Em maio de 2013, um índio morreu após um conflito com policiais federais durante reintegração de posse.
Plantando e ajudando nossas famílias. Daqui nós sobrevivemos e cuidamos de nossos filhos"
Carlinhos Bernardes, cacique
O cacique Carlinhos Bernardes, líder da aldeia Recanto, comunidade indígena que ocupa parte da área da fazenda Buriti, conta ao G1 que a comunidade acredita que o processo de demarcação da Terra Indígena Buriti está próximo de acontecer.
"Creio que essa terra é nossa e vai ficar para nós. Vamos esperar a terra trabalhando. Plantamos milho, abóbora, abacaxi, banana e melancia", explica. Bernardes afirma que o clima na região é de tranquilidade e que desde maio, "a confusão parou".
Na área que ocupam, próximo a sede da fazenda Buriti, que foi queimada durante a ocupação indígena em maio, duas famílias dividem uma casa de palha e outras quatro famílias vão da aldeia para o local ajudar no plantio durante o dia. O objetivo da comunidade é aumentar a plantação para dez hectares e levar mais famílias para a região.
Bernardes diz que a aldeia Recanto está superlotada de famílias e que falta espaço para acomodá-las. Ele explica que as crianças, além de estudar, também ajudam os pais no cultivo da terra. "O dia a dia está feliz para nós. Tudo tranquilo. Estamos trabalhando, plantando e ajudando nossas famílias. Daqui nós sobrevivemos e cuidamos de nossos filhos". Leia Mais!http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/10/vamos-esperar-terra-trabalhando-diz-cacique-em-fazenda-buriti-em-ms.html
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