Por Tereza Amaral com
Casé Angatu Xukuru Tupinambá
"Acho que vou realizar! Vou ter o documento dizendo que a terra é minha. Aí vou ser mais feliz ainda". O sonho de Adenilson da Silva Nascimento, nome indígena Pinduca, tombou na terra que tanto esperou pela homologação.
Ele foi barbaramente assassinado no dia do Trabalhador, 01. Agente de Saúde na Secretaria Especial de Saúde Indígena da Serra das Trempes, há 15 anos, Pinduca foi brutalmente morto a tiros disparados por pistoleiros quando voltava de uma pescaria com a família - a esposa com um filhinho de colo e uma adolescente de 15 anos.
A emboscada vitimou a liderança e feriu gravemente a esposa. Segundo informações publicadas na fanpage da Creche Oka Katuana, sua mulher fingiu estar morta, mas foi alvejada covardemente pelas costas abraçada com o filhinho de apenas um ano de idade. A criança também está hospitalizado e passa bem. A mãe será submetida a uma cirurgia.
"Fomos avisados pela Funai que esteve no local do crime, às 11hrs da noite, onde encontraram a vitima e depois a mulher carregando a criança, arrastando-se a 600 metros da estrada. A adolescente que embrenhou na mata conseguiu entrar em contato por celular com caciques e liderança indígenas. De imediato avisaram as autoridades competentes para as devidas providências".
Em texto publicado com fotos (Acima) a Creche Oka Katuana ressalta que a "Comunidade Tupinambá exige rigorosa investigação e punição dos culpados".
Em sua página na Rede Social Facebook, Casé Tupinambá escreveu:
"Pinduca não será enterrado...
Será plantado
Do solo adubado por ele
nasceram novos Gwarinis Atãs .
Aos que mataram fisicamente Pinduca
e outro Parentes:
Não temos rancor, mas possuímos memória.
Awerê !"
Casé Angatu Xukuru Tupinambá
"Acho que vou realizar! Vou ter o documento dizendo que a terra é minha. Aí vou ser mais feliz ainda". O sonho de Adenilson da Silva Nascimento, nome indígena Pinduca, tombou na terra que tanto esperou pela homologação.
Ele foi barbaramente assassinado no dia do Trabalhador, 01. Agente de Saúde na Secretaria Especial de Saúde Indígena da Serra das Trempes, há 15 anos, Pinduca foi brutalmente morto a tiros disparados por pistoleiros quando voltava de uma pescaria com a família - a esposa com um filhinho de colo e uma adolescente de 15 anos.
A emboscada vitimou a liderança e feriu gravemente a esposa. Segundo informações publicadas na fanpage da Creche Oka Katuana, sua mulher fingiu estar morta, mas foi alvejada covardemente pelas costas abraçada com o filhinho de apenas um ano de idade. A criança também está hospitalizado e passa bem. A mãe será submetida a uma cirurgia.
"Fomos avisados pela Funai que esteve no local do crime, às 11hrs da noite, onde encontraram a vitima e depois a mulher carregando a criança, arrastando-se a 600 metros da estrada. A adolescente que embrenhou na mata conseguiu entrar em contato por celular com caciques e liderança indígenas. De imediato avisaram as autoridades competentes para as devidas providências".
Em texto publicado com fotos (Acima) a Creche Oka Katuana ressalta que a "Comunidade Tupinambá exige rigorosa investigação e punição dos culpados".
Em sua página na Rede Social Facebook, Casé Tupinambá escreveu:
"Pinduca não será enterrado...
Será plantado
Do solo adubado por ele
nasceram novos Gwarinis Atãs .
Aos que mataram fisicamente Pinduca
e outro Parentes:
Não temos rancor, mas possuímos memória.
Awerê !"
O sepultamento da liderança indígena será às 10 hs deste domingo, no Cemitério Nossa Senhora da Escada.
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