8 de março de 2014

SOS Pyelito Kue: Ataque Terrorista e Genocida no Tekoha, em Iguatemi, Mato Grosso do Sul

Foto _ Aty Guasu

há 47 minutos

Vejam os cartuchos de diversos calibres dos pistoleiros das fazendas do município de Iguatemi-MS, balas lançadas contra as vidas das crianças, mulheres, idosos (as) Guarani e Kaiowa do tekoha Pyelito kue-Município de Iguatemi-MS-Brasil. 


Nos últimos 5 anos, pela 5ª vezes, as comunidades Guarani e Kaiowa foram atacadas pelos pistoleiros das fazendas. Por causa de ferimentos graves em 5 anos, 4 indígenas morreram. Os autores e mandantes/fazendeiros/políticos não são julgados e punidos pela JUSTIÇA DO BRASIL.



 Os sobrevieventes Guarani e Kaiowá do PYELITO KUE resistem e insistem em recuperar pedaço de suas terras tradicionais.



Entenda a história da luta e resistência do Guarani e Kaiowa do Pyelito Kue-Iguatemi-MS, já mais de uma década.



Importa lembrar que no dia 23 de agosto de 2011, às 20h30min comunidade Guarani e Kaiowá de tekoha Pyelito kue/Mbarakay-município de Iguatemi-MS foi atacada por homens armados das fazendas da região de Iguatemi-MS.

Esse ataque deixou vários indígenas feridos, principalmente crianças e idosos (as), que não conseguiram correr. O acampamento, em área pública de uma estrada vicinal, foi totalmente queimado, assim como os pertences dos índios e o estoque de comida. 
Polícia Federal e Ministério Público Federal encontraram dezenas de cartuchos de munição calibre 12 anti-tumulto (balas “de borracha”) e há indício de formação de milícia armada. O MPF trata o caso como genocídio, já que foi cometida violência motivada por questões étnicas contra uma coletividade indígena. Até hoje, três indígenas já faleceram em decorrência da violência dos pistoleiros das fazendas.
Houve mais de dois outros ataques violentos dos pistoleiros, ofendendo a comunidade Guarani e Kaiowá de Pyleito kue/Mbarakay. Em julho de 2003, um grupo tentou retornar à tekoha Pyleito kue/Mbarakay. Dois dias depois homens armados invadiram o acampamento e expulsaram os indígenas com violência e torturas. Em 8 de dezembro de 2009, nova violência contra a comunidade de Pyleito kue/Mbarakay. Em todos os ataques dos pistoleiros das fazendas, os indígenas Guarani e Kaiowa foram amarrados, espancados, as pernas e braços fraturados e colocados num caminhão, sendo deixados em local distante da terra indígena tradicional reivindicada. Os mais atingidos pelas violências sempre foram idosos e crianças. Frente a situação relatada as comunidades resistem e insistem em recuperar o tekoha Pyelito kue/Mbarakay de seus antepassados.


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