31 de março de 2014

MITÃI, Crianças em Guarani!








ASSINE PETIÇÃO AQUI!

Por Onildo Lopes


Publicado em 29/03/2014
Com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça ,enfocamos a diversidade cultural da cidade de Dourados.
Os protagonistas deste espetáculo de sons e imagens são crianças Guarani-Kaiowá da Reserva Indígena de Dourados - Mato Grosso do Sul. A Produção é do documentarista Onildo Lopes e a trilha musical é composta por Kevin Macleod e do Grupo Canto Kaiowá de Dourados.
As cenas foram captadas por uma minúscula câmara em cima de uma moto.

29 de março de 2014

Valdelice Veron Guarani-Kaiowa, Takwara (MS - Brasil), 01/01/2014 - Vers...


"Quantas crianças Guarani-Kaiowá precisam ainda 

morrer na beira da estrada, de frio, desnutrição, da

fome para sair a demarcação?


Nós também somo humanos!"


Num apelo dramático feito a ativistas,  a liderança 

Valdelice Veron, irmã do chefe indígena 

Ládio Veron - ambos ameaçados de morte pela 

disputa de terras reconhecidamente indígenas no 

Mato Grosso do Sul - pede ajuda 

internacional.

Assista ao vídeo de Força e Coragem!



Assista versões em Italiano, Inglês e Francês

Ao lado do marido Natanel Ñandeva recebendo premiação


Com o cacique Raoni na Mobilização Nacional Indígena, em Brasília
URGENTE! ASSINE PETIÇÃO AQUI PARA O CACIQUE LÁDIO VERON ENCONTRAR O PAPA FRANCISCO!
Em passeata no Mato Grosso do Sul

Em funeral de parente assassinado

Com guerreiros em ameça de reintegração de posse na Apyka'i
Ao lado do irmão, cacique Ládio Veron, e xamãs em ritual sagrado na Apyka'i


Fotos _ Arquivo Pessoal de Valdelice Veron

 Edição _ Tereza Amaral

























26 de março de 2014

Liderança Guarani-Kaiowá Valdelice Veron recebe ameaças de morte

Desta vez as ameaças foram por telefone

Valdelice Veron _ Foto compartilhada


Por Tereza Amaral com Gian Longato

Um dia antes do seu aniversário, nesta terça-feira, a irmã do cacique Ládio Veron e filha de Marcos Veron (assassinado) recebeu um telefonema com ameaças de morte. Do outro lado da linha uma voz  masculina e fria disse que ela seria morta.
A matança de lideranças do Mato Grosso do Sul contratada por fazendeiros e pecuaristas que integram a Farmasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) nem é novidade e muito menos desconhecida do governo federal.
Na última reunião entre lideranças e membros da Federação foi anunciado endurecimento, inclusive,  tendo sido mencionado o nome do produtor rural Lenço Preto que em matéria (Youtube) diz barbaridades sobre ‘guerra’. Ele diz, ainda, ser este o pensamento dos fazendeiros.

Blogueira

O nome Tereza Amaral – desta que vos escreve – tem sido mencionado em reuniões da Farmasul e em corredores, segundo fontes , como sendo ‘uma desembargadora ativista’ e que seria filha do cacique Marcos Veron com uma mulher branca.
A conexão de fazendeiros que aninha assassinos está equivocada. Eu sou uma jornalista, ativista indígena e que não tem medo de nenhum de vocês que avançam pelo país como um câncer em metástase. E mais: Não ousem tocar em um fio de cabelo de Valdelice Veron, pois esta que assina vai aí e levanta até as ‘pichilingas’ das aves dos latifúndios.
O Ministério da Justiça já foi notificado sobre a nova ameaça e aguardamos, urgente, providências no sentido de salvaguardar a vida da liderança que está sob risco de morte. E que a mesma  receba proteção, em caráter de urgência, da Força Nacional e do Sistema Nacional de Proteção à Pessoas Ameaçadas.

VAMOS DAR UM BASTA NA VIOLÊNCIA CONTRA INDÍGENAS NO MATO GROSSO DO SUL! ASSINE PETIÇÃO!

NOTA

Este Blog disponibiliza espaço para quem quiser se manifestar

LUTO: Ancião Guarani-Kaiowá é assassinado com facada nas costas em Dourados (MS)

Foto _ Dourados Agora


Na tarde de ontem (25), um indígena identificado como Galvino Vilarva, de 78 anos, foi morto com uma facada nas costas. O crime aconteceu na Aldeia Bororó, em Dourados (MS).
A vítima era teria saído de casa para buscar lenha numa mata próxima à sua residência. Segundo informações, testemunhas viram o momento em que o jovem Belielton de Oliveira Fernandes, de 22 anos, fez uma pergunta ao idoso. Por ter problemas de audição, Galvino não respondeu a pergunta feita pelo rapaz. Irritado com o idoso por não ter obtido resposta à sua pergunta, o rapaz golpeou a vítima pelas costas.
A polícia informou que antes de morrer o idoso teria indicado quem era o agressor. O suspeito foi localizado a partir de informações colhidas junto aos parentes da vítima.

RESISTÊNCIA GUARANI-KAIOWÁ: PARIS ESTÁ COM LÁDIO VERON

Imagem _ Francesca Musci



Cacique Ládio Veron _ Imagem Google
Por Tereza Amaral

Paris canta, encanta e LUTA!

 A  bela cidade francesa - palco de revoluções e do Iluminismo (Liberté, Égalité, Fraternité _ liberdade, igualdade e fraternidade) não parou...
O casal Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir combateu o colonialismo na Nigéria. Eles e Albert Camus, dentre outros intelectuais.


Casal Gian e Francesca 
No Brasil temos um casal  de ativistas da ONG Francesa Força e Coragem que combate os neo bandeirantes no  Mato Grosso do Sul. Gian Marco Longato e sua esposa Francesca Musci deixaram as férias de lado, em janeiro passado, e prestaram solidariedade com donativos na Aldeia Taquara, sob litígio, do chefe indígena Ládio Veron. 
Caroline Auboiron ( F & C)
E foi lá, durante quatro dias, que eles viram de perto o genocídio em curso. Tiros, carros estacionados com pistoleiros intimidando os indígenas, fome e pedidos de ajuda de outros tekoha (territórios sagrados). Ali eles se tornaram, de fato, 'Guarani-Kaiowá'.

Do cacique Ládio receberam a lança da ancestralidade com pedido para ser entregue ao 'Cacique do Vaticano'. O gesto de generosidade traduz a esperança de um encontro com o Papa Francisco para pedir ao Chefe de Estado do Vaticano que converse com a presidente Dilma Rousseff.

A lança foi lançada...

Com a ajuda do padre Massimo Raimundo a solicitação de audiência já se encontra protocolada. Pela Internet, Força e Coragem e esta que vos escreve fez, há 15 dias, uma petição da AVAAZ. Já temos, neste momento, 910 assinaturas de cidadãos dos quatro cantos do mundo. Mas precisamos de muito mais para reforçar o pedido que poderá salvar os Guarani-Kaiowá. Voltando a Cidade da Luz, sede da Ong, inúmeros parisienses já dizem: 'Paris Est Avec Ladio Veron"

25 de março de 2014

RESISTÊNCIA TERENA: Cerca de 158 indígenas reocupam sede do DSEI em Campo Grande ( MS)

Foto _ Resistência do Povo Terena (RPT)/ Divulgação

"É falta de respeito do jeito que nos estão tratando! Só vamos sair se o Secretário Nacional Antonio Alves tiver um posicionamento, chegou o limite. Já estamos cansado com isso!"


Por Resistência do Povo Terena

Neste momento, cerca de 150 indígenas voltam ocupar sede do DSEI em Campo Grande MS.

Cansado de promessas, os indígenas de Mato Grosso do Sul voltam ocupar O DSEI neste momento, órgão ligado diretamente ao Ministério da Saúde,  responsável pela atenção básica e por intermediar, com a rede pública, hospitais e atendimentos de média e alta complexidade.

A realidade do controle social durante gestão do secretário Antônio Alves à frente da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) reflete perfeitamente esta dura realidade. As crises repetidas motivadas pelo interesses.

Após exoneração do coordenador do DSEI Nelson Carmelo Olazar, no início de Dezembro de 2013, o Secretário Nacional tem prometido sua vinda para nomear novo coordenador para assumir DSEI, mas apenas ficou na promessa mais uma vez!

Enquanto isso, saúde indígena chegou à um ponto muito crítico.

"É falta de respeito do jeito que nos estão tratando!

Só vamos sair se o Secretário Nacional Antonio Alves tiver um posicionamento, chegou o limite. Já estamos cansado com isso!

24 de março de 2014

APYKA'I: GUARANI-KAIOWÁ REALIZAM RITUAIS EM FRENTE AOS CEMITÉRIOS E VÃO RESISTIR À NOVA REINTEGRAÇÃO

Foto _  Aty Guasu


  1. "Em tekoha Guarani Kaiowa Apyka'i-Dourados-MS-Brasil, cada mês de 2014, em fevereiro de 2014, foi atropelada e morta uma mulher pelo veiculo, em março de 2014, mais uma cova foi aberta para enterrar a vida indígena atropelada e dilacerada pelos carros dos fazendeiro.
  2.  Os cemitérios indígenas estão cercados de cana de açúcar, plantado pela usina SÃO FERNANDO. ESSA MESMA USINA SÃO FERNANDO CONSEGUIU NA JUSTIÇA FEDERAL (TRF3) EM SÃO PAULO-SPS A ORDEM DE EXPULSÃO DOS INDÍGENAS GUARANI KAIOWÁ DO APYKA'I. DIANTE DA ORDEM JUDICIAL, AS COMUNIDADES GUARANI E KAIOWA RESISTEM, REAFIRMAM QUE VÃO RESISTIR ATÉ A MORTE PARA PERMANECER E GARANTIR UM PEDAÇO DA TERRA TRADICIONAL APYKA'I.
  3. . " OS FAZENDEIROS JÁ MATARAM 8 E CONTINUAM MATANDO NOS, ESTAMOS MORRENDO, POR ISSO, PEDIMOS À JUSTIÇA DO BARSI. SE ACONTECER DESPEJO JUDICIAL É PARA MATAR NÓS AQUI EM NOSSO ACAMPAMENTO APYKA'I, NÃO QUEREMOS MAIS SOBREVIVER NA BEIRA DA ESTRADA JÁ DECIDMOS EM MORRER AQUI MESMO NO APUKA'I, AQUI QUE VAMOS MORRER" ESSA É A DECISÃO DA COMUNIDADE GUARANI KAIOWÁ DO APYKA'I.
  4. .Essa é a decisão definitiva do Guarani Kaiowá , já estão em ritual religioso em frente dos cemitérios de seus antepassados, aguardando a ordem da justiça do Brasil".
  5. AMAZÔNIA LEGAL EM FOCO PEDE AOS LEITORES DESTE BLOG PARA QUE ASSINEM A PETIÇÃO AQUI!


AVA TAPERENDI, CACIQUE GUARANI-KAIOWÁ PEDE SOCORRO

'Índio de caminho iluminado'




Por Tereza Amaral

Com Flávio Bittencourt e Gian Longato*



Ele é a mistura de Ava (índio) palavra usada antes de 

'homem' com Taperendi que deriva de tape, caminho, 

e rendy, luz. 


Em entrevista a Fórumo cacique Guarani-Kaiowá AvaTaperendi 

Ládio Veron falou sobre demarcação, suicídios e foi enfático:

"o próprio governo montou uma equipe contra os

índios".

Foto Ilustração O GUARANI _ Renato Soares


Vale a pena reler, uma vez que os graves problemas não foram 

equacionados. Muito pelo contrário! (Revista Fórum)*:


Fórum – Qual a situação de vocês, hoje?
Ava Taperendi - A demora da demarcação das terras está nos prejudicando, estamos sofrendo demais por conta disso, é muito enfrentamento, contra o governador, fazendeiros e Justiça. Nossos líderes estão morrendo, sendo assassinados por um grupo apoiado pelo estado, um grupo formado por assassinos contratados pelos fazendeiros, e tudo isso leva os índios a um sofrimento muito grande. Nossas crianças e anciões estão desnutridos, todos debaixo de lonas, enfrentando frio, chuva, falta de dignidade e remédios.
Fórum – E quanto à questão dos suicídios?

Taperendi – O que leva os índios a se suicidarem hoje, na área de Dourados, é que nós somos 43 mil pessoas sem condições de caçar, pescar, plantar e nem morar. Além disso, temos um problema que é a chegada das cidades, estamos encurralados entre duas cidades e queremos só viver a nossa cultura. Alguns jovens que tentaram se suicidar e não conseguiram foram perguntados do porquê, e eles alegaram que falta terra, não tem floresta, não tem por onde andar, pra onde vão já saem em uma fazenda fechada, numa chácara ou na cidade. Eles ficam muito incomodados.

Fórum – Há muita pressão para que os índios saiam de suas terras e se adaptem a uma cultura que não é deles?

Taperendi - Hoje existe muita influência de outras culturas na aldeia, e isso não poderia acontecer, porque essas terras foram demarcadas em 1984 pelo SPI (Serviço de Proteção ao Índio) e ali tem que preservar nossa cultura. O povo guarani-kaiowá quer preservar suas rezas, sua língua, religião, danças e suas casas, não queremos outras coisas lá, precisa homologar e registrar nossas terras, para preservar a nossa cultura.

Fórum – Vocês conseguem se alimentar bem, como está a saúde da população local?

Taperendi - Dependemos de uma cesta básica do governo, porque não temos condições de plantar, caçar e pescar, então só nos alimentamos com isso, é bem pouco.



Fórum – Temos notícias de violência contra os índios, o que o poder público tem feito para coibir e fiscalizar os maus tratos?

Taperendi - O próprio governo montou uma equipe contra o índio. O governador André Pucinelli disse: “Eu não vou dar nenhum punhado de terra para índio”. Ele não fiscaliza nada, ele manda é a polícia, resolve o problema de índio com polícia. Semana passada, prenderam o Carlito [Carlito de Oliveira, liderança indígena local] acusando-o de matar dois policiais, e na verdade não foi ele que matou. Prendem o Carlito de noite, na cela, soltam de manhã, mas muitas vezes eles esquecem dele, que fica dois três dias preso, a cela foi construída dentro da aldeia. Nós fizemos um documento e mandamos para o Ministério Público Federal pedindo a liberdade do Carlito, aí eles aceitaram liberar, mas não pode sair da aldeia. Então, o poder público não faz nada a não ser perseguir o povo guarani-kaiowá, o próprio policial civil e militar atira nos indígenas, e isso a mídia não divulga. Meu pai foi assassinado [Marcos Veron] lutando por uma terra dele e ninguém diz nada, é muito sofrimento.
Fórum – Como agem os pistoleiros?
Taperendi - De noite e de dia. Aconselhamos nosso povo a não sair sozinho, só em grupos de cinco a dez pessoas. Mataram meu pai, amigos, líderes, nos expulsam de nossas casas com violência e depois lemos na mídia que “os índios saíram pacificamente”. Colocam fogo em nossas casas, apontam armas para nossas cabeças, nos levam até caminhões e nos levam para muito longe da aldeia, depois nos deixam na beira da estrada e mandam a gente voltar a pé. Não estamos pedindo o Mato Grosso do Sul inteiro, apenas a terra de nossos antepassados, só isso. É um massacre, um massacre.
Fórum – Hoje, após a repercussão, existe algo que o deixe otimista?
Taperendi - Nossos direitos são violados, nossas terras estão ocupadas, estamos passando necessidades, então não sou otimista. Ninguém faz nada para que nossos direitos aconteçam, nenhum parlamentar, senador, prefeito, governador, presidente, ninguém, mas vamos lutar até o fim. Quando o governo se cansar de nós, manda o exército e fuzila todo mundo, porque da minha terra eu não vou sair.
Fórum – E a carta?

Taperendi - É tudo verdade, se o governo não nos respeita, nos mate logo e acabe com a gente. Já tentamos falar com esse governo, por quatro vezes, essa presidenta não nos recebeu, nem os ministros do Supremo Tribunal Federal. Na hora de pedir votos, todos eles lembram da gente, o Lula esteve lá, foi recebido por meu pai, chegou lá pedindo voto. Todas as lideranças eram contra o voto no Lula, para eles o Lula era comunista e comunistas fazem aquelas coisas com crianças. Naquela época (2001), os índios acreditavam nisso, meu pai que chamou todo mundo e convenceu os antepassados que o plano do Lula era ajudar os índios e demarcar as terras. Dois meses depois que ganhou, meu pai foi assassinado e ele nunca demarcou as áreas. Esse descaso é o que esse país oferece para nosso povo indígena, e a Dilma e o Pucinelli estão massacrando o maior povo indígena do Brasil. Povo brasileiro, olhem para os guarani-kaiowá, precisamos de vocês, nos ajudem. Se alguém se interessar, vá visitar meu povo, veja de perto a desumanidade, nem um bicho que vocês criam em casa vive desse jeito que vivemos.


*Concedida no final de 20012 a Igor Carvalho/Revista Fórum 

Foto Ládio Veron _ ABr ASSINE PETIÇÃO

Gian Longato é ativista da ONG frances Força e Coragem 
Flávio Bittencourt colaborador deste Blog

23 de março de 2014

O Papa e o Cacique: A Esperança de um Diálogo com a presidente Dilma Rousseff e Paz no MS

Por Tereza Amaral  com Aty Gusu (Informativo)

Sem ter como deixar de ser realista - alguns podem pensar apelativa -, o fato é que os indígenas Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, vivem constantemente sobre ameaças grotescas. Exemplo disso é a Nota Oficial emitida na noite de ontem pela Aty Guasu (Grande Assembleia dos Povos Guarani-Kaiowá). Leiam abaixo:

"Ação de extermínio e genocídio continua e a Resistência Guarani e Kaiowá em Pyelito kue-município de Iguatemi-MS-Brasil.
Os pistoleiros da fazenda Cachoeira estão cercando as comunidades Guarani e Kaiowá. Hoje (ontem) por volta da 9:00 horas, na mina d'água, os três pistoleiros com armas de fogo em punhos cercaram e avisaram que os indígenas serão atacadas e todos mortos.
Os pistoleiros falaram assim para nós: " vocês não podem mais pegar água daqui, em breve, nos vamos atacar todos os índios e matar todos vocês"!
Frente à ameaça de morte aos coletivos indígenas, as lideranças Guarani e Kaiowá comunicam também : " esses pistoleiros estão provocando nós, se os pistoleiros recomeçam a atacar e atirar sobre as crianças e idosos (as) e ferir uma pessoa, os guerreiros guarani e kaiowá estão prontos para reagir e atacar também os pistoleiros". "Todos fazendeiros têm que saber que as balas de armas de fogos dos pistoleiros não vão nos fazer desistir de luta pela nossa terra".

PETIÇÃO

A presidente Dilma Rousseff, amiga da senadora ruralista Kátia Abreu, vem se omitindo do dever de proteger os povos indígenas. Ela nunca recebeu uma liderança Guarani-Kaiowá, mas mantém conversas pra lá de amistosas com os ruralistas que detêm a maior bancada política no Congresso Nacional. LER AQUI!
Foto _ Antonio Cruz/ABr


Francesca Musci, ONG Força e Coragem
Um encontro do Chefe de Estado do Vaticano, Papa Francisco, é uma porta de esperança para que Dilma abra um canal de conversação com os Guarani-Kaiowá. Ela já esteve com o Sumo Pontífice por três vezes em um ano. 

ASSINE PETIÇÃO AQUI!

Foto Acampamento _ MPF/MS

22 de março de 2014

David Beckham visita maior área indígena do Brasil, reserva Yanomami

Celebridade visita a Terra Indígena Yanomami à 

convite do líder Davi Kopenawa. Beckham grava 

documentário sobre problemas existentes na terra 

indígena, em RR

David beckham Amazonas (Foto: Divulgação/arquivo pessoal)David Beckham visitou a Reserva Indígena Yanomami, em Roraima (Foto: Divulgação/arquivo pessoal)

O ex-jogador David Beckham em sua passagem pelo estado de Roraima, visitou nos dias 15 e 16 de março uma das maiores áreas indígenas do Brasil, a reserva Yanomami. Ele pediu autorização para permanecer por dois dias na reserva por meio da assessoria de uma das lideranças mais influentes do País e no exterior, Davi Kopenawa.
O filho de Davi, Dário Yawarioma, falou ao globoesporte.com sobre a passagem do ex-galático em terras yanomami.
- Fomos procurados na Associação Hutukara pela equipe da BBC e conversaram com o meu pai Davi Kopenawa, pedindo autorização para entrar na reserva, onde conversaram sobre o trabalho que estão realizando, e que iriam abordar os problemas existentes na Terra Indígena Yanomami, principalmente a Perimetral Norte. O Governo Federal quer reabrir essa perimetral. Então eles averiguaram quantas árvores forma derrubadas, de quanto foi o prejuízo com relação aos animais e o meio ambiente em geral - disse Dário.
Yawarioma também explicou sobre o processo de contato junto a comunidade indígena e os desdobramentos das conversas que, possivelmente virem um documentário.
David Beckham durante gravação em Roraima (Foto: Reprodução SporTV)David Beckham durante gravação em Roraima (Foto: Reprodução SporTV)
- Eles entraram em contato com a gente por meio da assessoria, com o objetivo de entrevistar as lideranças yanomami, e ver como foi essa invasão através da perimetral Norte para ouvir qual é o sentimento dos povos yanomami, o que as lideranças estão pensando, saber o que aconteceu de mal, quantas pessoas morreram. Eles foram lá para ver qual a realidade do povo yanomami. Também viram a nossa cultura, os costumes, danças, rituais e tudo relativo a  nossa tradição.
O ex-jogador passou dois dias dentro da comunidade, chegou no dia 15 e retornou no dia 16 de março. Beckham mergulhou nos costumes e na cultura dos Yanomami.
- Ele dormiu dentro da maloca para ver como é a convivência, conversou com várias autoridades e lideranças tradicionais de dentro das comunidades. Visitou duas aldeias, a missão Catrimani e Waroma, na parte que fica dentro de Roraima.
A opinião de Dário sobre a visita do ilustre ex-jogador é que a conversa entre as lideranças com Beckham traz o sentimento que futuramente volte a fazer um novo documentário na região.
- Não sabemos quando ele pode retornar, mas ele quer mostrar os outros problemas dentro da reserva como o garimpo, invasão e entre vários outros problemas existentes. Mas ele ainda não deu nenhuma resposta sobre a volta, mas é provável que retorne. Nós gostamos muito da visita do David porque ele se interessou muito sobre os problemas dentro da reserva Yanomami. Viu que existe muitas ameaças ao meio ambiente, juntamente com a cultura, ele mostrou preocupação com o povo indígena Yanomami. Para nós foi muito boa a visita dele, até porque é uma pessoa importante que veio conhecer a realidade do povo indígena. Ele só conhecia através da mídia e teve a oportunidade de conhecer uma comunidade de perto.