Por Tereza Amaral
A única forma pacífica de enfrentamento da política genocida da presidente Dilma Rousseff é mediante o voto. E com muita honra e responsabilidade, acima de tudo, agradeço ter sido escolhida na condição de Diretora do PNA, em Recife (Pernambuco, Nordeste do Brasil).
Vamos nos mobilizar no sentido de eleger candidatos indígenas para reverter essa mancha política que segrega e mata os povos originários do Brasil. A Bancada Ruralista (Agronegócio) , aliada à Evangélica , tanto na Câmara Federal quanto no Senado ostensivamente viola os direitos indígenas com manobras, tais como a inconstitucional PEC 215 ( http://www.inbrapi.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=167:pec-215-e-aprovada-mas-movimento-indigena-segue-mobilizado-contra-proposta&catid=35:noticias&Itemid=62), dentre outras.
Já não toleramos tanta impunidade, inexistência de políticas públicas de Saúde e Educação, negociatas impedindo a política de demarcação de TIs ( Territórios Indígenas), dentre inúmeras violências como execuções de índios de várias etnias por criminosos, alguns confessos e em liberdade.
Também não poderia deixar em branco o descumprimento da consulta prévia em projetos do próprio governo federal para construção de hidrelétrica em território dos Munduruku (PA),, por exemplo, e a miséria da 'Faixa de Gaza Indígena ' ( povos Guarani-Kaiowá), no Mato Grosso do Sul .
E somente através da criação deste partido, a brasilidade - índios, brancos, negros, mestiços - poderá lutar democraticamente pela humanização da política indigenista. Precisamos de representatividade indígena nas duas Casas e municípios. É chegada a hora do BASTA!
Foto _ Tereza Amaral (Arquivo Pessoal) |
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