O candidato a deputado federal pelo Mato Grosso do Sul Cacique Ládio Veron (PSOL) tem denunciado ameaças diárias de assassinato. O medo de perseguição, diz o cacique da etnia Guarani-Kaiowá, o impede de disponibilizar publicamente sua agenda de campanha diária.
Por Agência Pulsar
em IHU
Foto _ Laysa Elias Diniz |
O candidato a deputado federal pelo Mato Grosso do Sul Cacique Ládio Veron (PSOL) tem denunciado ameaças diárias de assassinato. O medo de perseguição, diz o cacique da etnia Guarani-Kaiowá, o impede de disponibilizar publicamente sua agenda de campanha diária.
Segundo ele, não há uma garantia de direito democrático, onde todos(as) os(as) candidatos(as) tenham o direito de fazer a sua campanha de maneira segura.
Defensor da reforma agrária e da demarcação de terras para indígenas e quilombolas, além de combatente da PEC 215/2000 – que transfere para o Legislativo a decisão sobre a demarcação de terras -, o cacique afirma que“corre o risco de ser assassinado como os(as) vários(as) indígenas que já foram mortos(as) lutando contra o agronegócio”.
Para a próxima eleição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabilizou 85 candidatos indígenas a cargos públicos. Os representantes dos povos originários alegam que a entrada na política é uma forma de retomar o legado de líderes do passado, fortalecer a própria cultura e mostrar o caminho das aldeias para as políticas públicas.
Para sociólogos e antropólogos, o índio busca representação nas esferas federal e estadual para falar a vontade do próprio povo, sem intermediários. Atualmente, não existe candidato de origem indígena no Congresso, em Brasília. (pulsar/poderonline)
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