"Eu sou um Kaiowá marcado pela tortura no corpo na luta pela sobrevivência. Todos os chutes que deram em minha cabeça no dia 13 de Janeiro de 2003 asseguro que estavam forjando a minha força e coragem pela vida" (Cacique Ládio Veron)
LádioVeron (E) com líderes da Aty Guasu |
Por Flávio Bittencourt
com Fotos de Natanael Caceres
Eleito inicialmente pela Grande Assembleia dos Povos Guarani e Kaiowá (Aty Guasu) e, posteriormente, consolidado candidato pelo PSOL se depender dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul o cacique Ládio Veron toma assento no Congresso Nacional em janeiro de 2015.
Com o cacique Adalto Almeida, Terra Indígena Laranjeira Nhanderu |
"Nós estamos lutando e demarcando a terra com nosso próprio sangue. Esses doze anos (governos Lula e Dilma) foi de despejo, perseguição e morte", desabafou durante visita na sua Terra Indígena - Gwyra Kambiy - o cacique Ezequiel. O candidato foi recebido no local com cantos e dança tradicional.
O cacique Ládio Veron disse que o sofrimento por ocasião da morte do seu pai quando foi torturado e quase queimado vivo pelos pistoleiros que mataram o cacique Marcos Veron , em 2003, reacendeu a coragem para lutar pela vida.
"Eu sou um Kaiowá marcado pela tortura no corpo na luta pela sobrevivência. Todos os chutes que deram em minha cabeça no dia 13 de Janeiro de 2003 (data do assassinato do pai Cacique Marcos Veron) asseguro que estavam forjando a minha força e coragem pela vida".
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