Foto _ Antônio Cruz |
Agência Pulsar
Entre os dias 26 e 29 de maio, povos e organizações indígenas de todo o país realizam em Brasília manifestações e eventos em defesa de suas terras e direitos. Os atos fazem parte da Mobilização Nacional Indígena e têm como objetivo impedir a aprovação de uma série de projetos contra os direitos territoriais dos índios que estão em tramitação.
Entre os dias 26 e 29 de maio, povos e organizações indígenas de todo o país realizam em Brasília manifestações e eventos em defesa de suas terras e direitos. Os atos fazem parte da Mobilização Nacional Indígena e têm como objetivo impedir a aprovação de uma série de projetos contra os direitos territoriais dos índios que estão em tramitação.
Um dos projetos que os manifestantes dizem ser anticonstitucionais é a PEC 215, que pretende transferir aos congressistas a atribuição de aprovar a demarcação das Terras Indígenas. Outro Projeto de Lei contrário à demarcação de terras dos povos tradicionais é o PL 227, que visa abrir essas áreas à exploração econômica.
Para a coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, há um pacto entre Estado e representantes do capital contra os direitos indígenas numa tentativa de criminalização, discriminação e extermínio.
Por outro lado, as organizações explicam que a tramitação de projetos que consolidam os direitos indígenas e que são bandeiras do movimento, como o Estatuto dos Povos Indígenas e o Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), está paralisada há anos nos corredores do Congresso, sem qualquer avanço. (pulsar/brasil de fato)
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