Por Tereza Amaral
Desde sempre...subjugar, discriminar e tentar matar o impossível de morrer: a cultura que, antropologicamente, não é inferior nem superior, mas diferente. A estória dos povos indígenas normalmente não é historiada, mas folclorizadas ou esgarçada e tecida por órgãos da imprensa, classes dominantes e muitos governantes.
Já na carta de Pero Vaz de Caminha abre-se o caminho para a discriminação.
Atualmente temos atores sociais de vários segmentos defendendo veementemente a população indígena. Já no cenário artístico, lamentavelmente, não temos atores do naipe de Marlon Brando que recusou o Oscar de Melhor Ator, em 1972, por sua participação em “O Poderoso Chefão”. Ele enviou a índia Sacheen Littlefeather à cerimônia em protesto ao modo como a televisão e o cinema retratavam os indígenas. Aqui, Regina Duarte e Toni Ramos... fora de cena!
Adolescente Krahô _ Raimundo Paccó |
COPA NO `PASSE DE ETNOCÍDIO`
Em véspera de Copa do Mundo, o governo insiste em encobrir - seria esse o termo? - a nossa matriz indígena que não aparece nos clips oficiais do mundial. Vale ressaltar que de forma nada inteligente, pois o mosaico indígena brasileiro é venerado no planeta.
Déficit de inteligência apenas? O termo correto é o `passe do etnocídio`. Driblar essa `jogada` é um dever em defesa da brasilidade. E pacificamente, educadamente e, preferencialmente, com o rosto pintado, adereços e, sobretudo, respeito durante os jogos do mundial.
Criancinha Guarani-Kaiowá e sua bola na Aldeia Taquara _ Mato Grosso do Sul/Gian Longato |
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