O potencial mineral da Bahia tem atraído muitas empresas mineradoras e o Estado é o grande parceiro, viabilizando infraestrutura, públicas ou financiadas com recursos públicos, com previsão de investimento de 6,5 bilhões de dólares no setor, entre os anos de 2012 a 2016 – 8,71% do total nacional (75 bilhões de dólares).
Isto significa cerca de 25% de todo investimento econômico no Estado, neste período. Por outro lado, as populações que vivem nos entornos dos empreendimentos amargam todo tipo de violação de direitos, como a expulsão do seu territórios, contaminação das águas, ar, poluição sonora, aumento de doenças decorrentes da exploração mineral, entre outros impactos negativos, e com total falta de políticas públicas socioambientais, econômicas e culturais.
Pra refletir sobre o avanço da mineração na Bahia, a Comissão Pastoral da Terra (CPT/BA) realiza o II Encontro de Atingidos pela Mineração nos dias 24 e 25/09/2013, próximas terça-feira e quarta-feira, na Organização Fraternal São José (Av. Luiz Tarquínio, 18 – Roma), das 9h às 18h, na terça; e das 9h às 13h, na quarta. No evento, intitulado Mineração: progresso ou destruição? depoimentos dos atingidos sobre os problemas enfrentados com a instalação das mineradores, sobretudo nas áreas de comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas e fundo de pasto).Leia Mais!http://cptba.org.br/2013/09/23/mineracao-progresso-ou-destruicao-e-tema-de-encontro-realizado-pela-cpt/#more-2692
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