Por Tereza Amaral
No dia de hoje, data alusiva aos trabalhadores, mesmo sob crise política sem precedentes na história recente do Brasil e humanitária no mundo, três homens das etnias indígenas Guarani-Kaiowá, Tupinambá e Terena - poderia me estender a inúmeros das 305 - desmitificam a farsa de que "índio é preguiçoso". Eles trabalham resistindo a perseguições, discriminação, desconstruindo o 'agro-olhar' de criminalização de líderes e, acima de tudo, pela vida das novas gerações.
Vida que foi e continua sendo dizimada aos olhos do mundo e, pela omissão da mídia, lamentavelmente ainda pouco visualizada por brasileiros que vivem sob uma miopia social imposta por interesses do desastrado modelo desenvolvimentista do país.
Casé Angatu Tupinambá, Tonico Benites e Luiz Henrique Eloy Amado são três cidadãos originários que estudaram, os dois primeiros já possuem doutorado em Arquitetura e Antropologia e o último é advogado e doutorando também em Antropologia. Além de trabalhadores, são corajosos e atravessam o Brasil e exterior seja em troca de experiências ou levando as demandas indígenas a parlamentos.
Hoje mesmo Benites está na Europa onde, na semana passada, participou de reunião no Parlamento Europeu, em Bruxelas. No mesmo período, no Mato Grosso do Sul, o professor Casé Tupinambá foi palestrante em um encontro com povos daquele estado que, como na Bahia, vivem subjugados pela expansão do agronegócio e aliados.
Luiz Henrique Eloy se divide entre o Mato Grosso do Sul, onde vem sendo perseguido pela CPI do Cimi, e o Rio de Janeiro onde é doutorando. Diferentemente dos não indígenas, esses três homens possuem um único destino: os admiráveis trabalhadores não arredam os pés de suas aldeias numa luta limpa, através do conhecimento, pela sobrevivência dos seus parentes.
E se assim não fosse muito certamente hoje não teríamos uma população estimada em 896. 960 mil indígenas sobreviventes dos 5 milhões da época do descobrimento do Brasil. Parabéns a eles e a todos trabalhadores do belo mosaico indígena brasileiro!
Hoje mesmo Benites está na Europa onde, na semana passada, participou de reunião no Parlamento Europeu, em Bruxelas. No mesmo período, no Mato Grosso do Sul, o professor Casé Tupinambá foi palestrante em um encontro com povos daquele estado que, como na Bahia, vivem subjugados pela expansão do agronegócio e aliados.
Luiz Henrique Eloy se divide entre o Mato Grosso do Sul, onde vem sendo perseguido pela CPI do Cimi, e o Rio de Janeiro onde é doutorando. Diferentemente dos não indígenas, esses três homens possuem um único destino: os admiráveis trabalhadores não arredam os pés de suas aldeias numa luta limpa, através do conhecimento, pela sobrevivência dos seus parentes.
E se assim não fosse muito certamente hoje não teríamos uma população estimada em 896. 960 mil indígenas sobreviventes dos 5 milhões da época do descobrimento do Brasil. Parabéns a eles e a todos trabalhadores do belo mosaico indígena brasileiro!
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