Por Tereza Amaral
Faz frio no Mato Grosso do Sul. No entorno de uma fogueira líderes Guarani-Kaiowá-Terena tomam chá de mate acompanhados por um pequeno 'exército' de crianças enquanto aguardam, a qualquer momento, serem despejados no que poderá ser mais uma tragédia como normalmente ocorre naquele estado.
A área retomada por indígenas das etnias Guarani-Kaiowá-Terena, há pouco mais de dois meses, está localizada entre os municípios de Dourados e Itaporã.
"Quanto tempo esperamos por um lugar? A Reserva de Dourados vai fazer
um século em 2017 com aproximadamente 17 mil índios para uma área de
3.600 hectares. Não tem mais espaço para morar," diz uma liderança local
reafirmando que irão resistir ao despejo na terra dos antepassados.
"Estamos prontos. Venham, ninguém vai sair!"
Prontos para morrer. O herdeiro da área retomada, cujo laudo antropológico ainda não está pronto, tem demonstrado que a ordem é matar. Nesse período o indígena Isael Reginaldo foi baleado com arma de fogo, um rezador Guarani-Kaiowá com bala de borracha e - ainda sendo apurado - um adolescente teria sido morto atropelado propositalmente por uma caminhonete Hilux.
Revejam vídeo que revela a truculência na área AQUI.
Prontos para morrer. O herdeiro da área retomada, cujo laudo antropológico ainda não está pronto, tem demonstrado que a ordem é matar. Nesse período o indígena Isael Reginaldo foi baleado com arma de fogo, um rezador Guarani-Kaiowá com bala de borracha e - ainda sendo apurado - um adolescente teria sido morto atropelado propositalmente por uma caminhonete Hilux.
Revejam vídeo que revela a truculência na área AQUI.
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