Indígenas querem retorno de coordenador ao posto, só assim desocupam unidade
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| Indígenas de várias etnias tomaram o prédio na tarde de ontem e aguardam posicionamento da Funai nacional (Foto: Victor Chileno) |
Diário Digital
“Estão nos fazendo de gato e sapato. Não aceitamos”, diz o índio terena Arildo Alves Alcantra para justificar a ocupação do prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai), no Centro de Campo Grande. Cerca de 100 índios de várias etnias tomaram o local às 17 horas de ontem, 6 de julho, como forma de pressionar pelo retorno de Evair Borges à coordenação da unidade. Ele teve a nomeação revogada pelo novo presidente nacional da Funai, João Pedro Gonçalves da Costa, há cerca de 12 dias.
Conforme os indígenas, agora o posto está sem qualquer comando. “Quem sente na pele o problema é a base. Por exemplo, sem um coordenador não conseguimos retirar documentos jurídicos para a retomada de terras. Para tudo”, explica Arildo Alves. O terena acrescenta ainda que a falta de esclarecimentos sobre a decisão do novo presidente só aumentou a indignação.
Desde que os índios tomaram o local na tarde de ontem não há qualquer atividade de trabalho no prédio da Funai. Os funcionários não podem entrar. Apenas os caciques e índios que participam da ocupação entram e saem do local.
Outro índio que participa da ocupação na Funai da Capital Hanay Ty Terena informa que os indígenas permanecerão no prédio até que a situação seja resolvida. Segundo ele, a Funai nacional já está comunicada sobre a situação. Conforme Hanay, a manutenção de Evair Borges no posto é um desejo de todos os caciques da região de Campo Grande, mas o ex-coordenador não tem qualquer relação com o protesto. “Ele não participa disso. A iniciativa é somente dos índios”, esclarece.
Entre as 100 pessoas que participam da ocupação estão índios das etnias Terena, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié Xavante. O Diário Digital entrou em contato com a Funai, em Brasília, e aguarda retorno. Ler original AQUI.
Conforme os indígenas, agora o posto está sem qualquer comando. “Quem sente na pele o problema é a base. Por exemplo, sem um coordenador não conseguimos retirar documentos jurídicos para a retomada de terras. Para tudo”, explica Arildo Alves. O terena acrescenta ainda que a falta de esclarecimentos sobre a decisão do novo presidente só aumentou a indignação.
Desde que os índios tomaram o local na tarde de ontem não há qualquer atividade de trabalho no prédio da Funai. Os funcionários não podem entrar. Apenas os caciques e índios que participam da ocupação entram e saem do local.
Outro índio que participa da ocupação na Funai da Capital Hanay Ty Terena informa que os indígenas permanecerão no prédio até que a situação seja resolvida. Segundo ele, a Funai nacional já está comunicada sobre a situação. Conforme Hanay, a manutenção de Evair Borges no posto é um desejo de todos os caciques da região de Campo Grande, mas o ex-coordenador não tem qualquer relação com o protesto. “Ele não participa disso. A iniciativa é somente dos índios”, esclarece.
Entre as 100 pessoas que participam da ocupação estão índios das etnias Terena, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié Xavante. O Diário Digital entrou em contato com a Funai, em Brasília, e aguarda retorno. Ler original AQUI.
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