Por Tereza Amaral com Gian Marco Longato
Criada pelo Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM-RJ), a condecoração é outorgada anualmente aos que se destacam na defesa dos direitos humanos. O cacique Guarani-Kaiowá foi indicado pela OAB/RJ por sua luta na resistência indígena no Mato Grosso do Sul.
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Na pele marcas de tortura (quase foi queimado vivo), na mente o assassinato do cacique Marcos Veron , seu pai, e no espírito o desejo de liberdade do seu povo Guarani-Kaiowá.O chefe indígena Ládio Veron, cacique da aldeia Taquara, é uma lenda viva na guerra desleal da expansão do agronegócio no Mato Grosso do Sul. E, hoje, a principal liderança marcada para morrer pelo agrocrime.
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| 'General' Guarani-Kaiowá Ládio Veron condecorado com a Medalha Chico Mendes |
Mas nem tudo é sofrimento...Também há reconhecimento. O cacique foi agraciado com a Medalha Chico Mendes, na última terça-feira, por ocasião dos 50 anos do golpe militar de 1964. O chefe indígena foi uma das 13 pessoas homenageadas na cerimônia realizada na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, no Rio de Janeiro.
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Encontro com o Papa Francisco
Atualmente o cacique aguarda resposta com vistas a um encontro com o Chefe de Estado do Vaticano, Papa Francisco. Trata-se de uma tentativa pacífica e diplomática de conseguir junto ao Santo Padre a abertura do caminho de negociações para demarcação das terras reconhecidamente como indígenas.
O pedido foi feito a ativistas da Ong francesa Força e Coragem que com o padre italiano Massimo Ramundo já protocolaram solicitação de audiência. Paralelamente cidadãos do mundo inteiro estão assinando um petição ratificando o pedido. ASSINE AQUI!
Ironia
A presidente Dilma Rousseff negou por três vezes em receber lideranças Guarani-Kaiowá , coincidentemente, o mesmo número de vezes que o então apóstolo Pedro negou Jesus Cristo, tendo se arrependido e tornando-se o primeiro na linha sucessão Papal. Três também foi o número de vezes que Dilma em apenas um ano esteve no Vaticano...
FOTO _ Condecoração/Brigada da Solidariedade Guarani e Kaiowá
A presidente Dilma Rousseff negou por três vezes em receber lideranças Guarani-Kaiowá , coincidentemente, o mesmo número de vezes que o então apóstolo Pedro negou Jesus Cristo, tendo se arrependido e tornando-se o primeiro na linha sucessão Papal. Três também foi o número de vezes que Dilma em apenas um ano esteve no Vaticano...
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