Por Tereza Amaral
A terra dos maiores poetas do mundo - Fernando Pessoa, Eugênio de Andrade, Florbela Espanca, dentre outros, além do Nobel José Saramago - também tem jornalistas inusitados (?). O movimento dos povos originários brasileiros, cujo massacre começou com a colonização portuguesa, passa longe do barril de pólvora do mundo árabe.
A Primavera Árabe começou na Tunísia quando um jovem ateou fogo no corpo. E se espalhou por países com ditaduras de décadas com déspotas como Hosni Mubarak, do Egito, e Muammar al-Gaddaf, este último torturado e morto por rebeldes sob olhares atônitos do mundo.
E os protestos saíram das redes sociais e rastrearam o Oriente Médio e Norte da África, envolvendo países como Argélia, Iraque, Jordânia, dentre outros, até a barbárie que ocorre na Síria.
No Brasil, apesar da 'Tirania Verde' da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo alvo de manifestações populares contra construções de hidrelétricas na Amazônia, tentativa de adoção do "AI-5" indígena ( portaria 303 da AGU) e inexistência de uma política de demarcação de TIs, índios nem eu e nem milhares de brasileiros queremos 'a cabeça' de Dilma.
Muito pelo contrário! Queremos, sim, que a presidente use a cabeça e nos ouça. Saímos de uma ditadura militar e temos um democracia engatinhando. Muitos de nós estamos insatisfeitos com a política de desenvolvimento na Amazônia, mas torcemos para que o país chegue a um consenso. A matéria do rfi ( http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130605-brasil-vive-primavera-indigena-dizem-ongs) é irresponsável.
A terra dos maiores poetas do mundo - Fernando Pessoa, Eugênio de Andrade, Florbela Espanca, dentre outros, além do Nobel José Saramago - também tem jornalistas inusitados (?). O movimento dos povos originários brasileiros, cujo massacre começou com a colonização portuguesa, passa longe do barril de pólvora do mundo árabe.
A Primavera Árabe começou na Tunísia quando um jovem ateou fogo no corpo. E se espalhou por países com ditaduras de décadas com déspotas como Hosni Mubarak, do Egito, e Muammar al-Gaddaf, este último torturado e morto por rebeldes sob olhares atônitos do mundo.
E os protestos saíram das redes sociais e rastrearam o Oriente Médio e Norte da África, envolvendo países como Argélia, Iraque, Jordânia, dentre outros, até a barbárie que ocorre na Síria.
No Brasil, apesar da 'Tirania Verde' da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo alvo de manifestações populares contra construções de hidrelétricas na Amazônia, tentativa de adoção do "AI-5" indígena ( portaria 303 da AGU) e inexistência de uma política de demarcação de TIs, índios nem eu e nem milhares de brasileiros queremos 'a cabeça' de Dilma.
Muito pelo contrário! Queremos, sim, que a presidente use a cabeça e nos ouça. Saímos de uma ditadura militar e temos um democracia engatinhando. Muitos de nós estamos insatisfeitos com a política de desenvolvimento na Amazônia, mas torcemos para que o país chegue a um consenso. A matéria do rfi ( http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130605-brasil-vive-primavera-indigena-dizem-ongs) é irresponsável.
Manifestação Pacífica _ ABr |
A matéria sobre a primavera indígena é bem feita e verdadeira. Agora para quem repercute a CNA, e ainda acha que Dilma vai legislar em prol dos Povos Indígenas, mesmo depois de ela afirmar que vai construir na florestas hidroelétricas com grades reservatórios, fica difícil entender o teor do texto
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