Por Tereza Amaral com Flávio Bittencourt
Três policiais da Força Tática em companhia do fazendeiro Esmalte Chaves Barbosa estiveram na comunidade Passo Piraju, ontem, sem ordem judicial para intimidar os indígenas. Segundo a fonte que será mantida sob sigilo, os policiais já chegaram apontando armas para a comunidade.
O motivo da "visita" foi uma denúncia anônima de que na área retomada na fazenda Campo Belo teria havido um espancamento envolvendo um líder e outro indígena, motivo este desmentido. Aliás, o único espancamento ocorrido contra indígenas no Mato Grosso do Sul foi na aldeia Caarapó e por homens encapuzados. Ler AQUI!
Passo Piraju
O local já foi palco da morte de dois policiais civis com ferimentos de lanças, em 2006, confundidos com jagunços. O cacique Carlito Oliveira ficou quase três anos na cadeia, mesmo se declarando inocente, e depois foi para o regime de prisão domiciliar na Passo Piraju.
Em entrevistas à imprensa, na época, disse que no dia em que os policiais à paisana estiveram no tekoha, em um carro comum e usando bermudas, ele estava pescando. Também denunciou ter sido torturado com choques elétricos. Ontem, o fazendeiro acusou a comunidade de invasores, uma inverdade constatada pelo MPF e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, Pag. 12. Ler AQUI!
Três policiais da Força Tática em companhia do fazendeiro Esmalte Chaves Barbosa estiveram na comunidade Passo Piraju, ontem, sem ordem judicial para intimidar os indígenas. Segundo a fonte que será mantida sob sigilo, os policiais já chegaram apontando armas para a comunidade.
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| Foto Arquivo _ MPF MS |
Passo Piraju
O local já foi palco da morte de dois policiais civis com ferimentos de lanças, em 2006, confundidos com jagunços. O cacique Carlito Oliveira ficou quase três anos na cadeia, mesmo se declarando inocente, e depois foi para o regime de prisão domiciliar na Passo Piraju.
Em entrevistas à imprensa, na época, disse que no dia em que os policiais à paisana estiveram no tekoha, em um carro comum e usando bermudas, ele estava pescando. Também denunciou ter sido torturado com choques elétricos. Ontem, o fazendeiro acusou a comunidade de invasores, uma inverdade constatada pelo MPF e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, Pag. 12. Ler AQUI!
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