8 de julho de 2014

ADVGADA DO "UMBIGO"

Luana Ruiz _ A Crítica
Darcy Ribeiro com o deputado Mário Juruna 
Foto_ Orlando Brito

Por Tereza Amaral com Flávio Bittencourt

Quantos meio quartos de lua a advogada Luana Ruiz perdeu escrevendo este artigo é difícil de mensurar. Mas é fácil medir o termômetro na "solução" do conflito indígena que, inclusive, envolve diretamente sua família no Mato Grosso do Sul.

A descendente de três gerações de produtores é um fracasso na teoria evolucionista indígena. Ela defende a dinamicidade das relações humanas como se isso fosse possível dentro do contexto cultural indígena no seu universo `lunático`. A sobrevivência da cultura no Mato Grosso do Sul passa necessariamente pela devolução da terra usurpada. 

Considerando a política indigenista "segregacionista, que artificialmente abandona a teoria da integração, para impor, na contra mão da natureza, a teoria da preservação, afasta os indígenas da realidade cívica de compor o povo brasileiro", a advogada do agronegócio deveria inicialmente lembrar do princípio constitucional da vida como sendo o maior bem jurídico. Será que ela desconhece sobre o genocídio em curso?

Enrola, se enrola e apela até para o caldeamento de Darcy Ribeiro - como se todos soubessem do que se trata - e num contexto ilegítimo faz uso do seu telescópio embaçado. Ao lermos o artigo, ainda há pouco, pensamos em não postá-lo, mas sonegar informação ou desinformação não é a linha editorial deste Blog.

A operadora jurídica parece não compreender que os indígenas já evoluíram em seus relacionamentos - e sem perder a condição de índio - e estão rumando a Brasília para, como candidatos e com diplomacia, defenderem no tekoha político o que lhes pertence por direito.


Um comentário:

  1. Pela devolução da terra usurpada. Pelo fim do genocídio em curso. Para os índios defenderem no tekoha político o que lhes pertence por direito.

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