Por Tereza Amaral
No tecido esgarçado dos governos
ditatoriais uma coisa é basilar: amordaçar a imprensa. É o manual mais ‘lido’
no universo político dos déspotas. Foi assim em várias ditaduras e ainda continua sendo em Cuba. Nesta
última, intelectuais ainda sofrem
perseguições a ponto do prêmio Nobel de Literatura português, José Saramago, ex-amigo pessoal de Fidel rompeu com ele antes de morrer.
O desenho a que temos assistido no Brasil recente é preocupante. No governo Lula um jornalista do The New York Times foi
extraditado porque disse a verdade sobre as doses alcoólicas nada moderadas ingeridas pelo
ex-presidente.
Em seguida, numa manobra ‘mebalóide’, extinguiram o diploma de jornalista. Qualquer 'cavalgadura' pode exercer a profissão. Mas quando se trata de concurso público é exigido diploma da categoria e a prova de títulos ‘monta ‘ no dragão da pontuação’.
E falando em montar, desde o governo militar de Figueiredo – gostava mais de cavalo do que de gente – não assistíamos à sinalizações de que a presidente Dilma Rousseff – legitimada pelo voto popular e, lamentavelmente, pelo meu – se vestiu no ideal da ex-guerrilheira.
Em seguida, numa manobra ‘mebalóide’, extinguiram o diploma de jornalista. Qualquer 'cavalgadura' pode exercer a profissão. Mas quando se trata de concurso público é exigido diploma da categoria e a prova de títulos ‘monta ‘ no dragão da pontuação’.
E falando em montar, desde o governo militar de Figueiredo – gostava mais de cavalo do que de gente – não assistíamos à sinalizações de que a presidente Dilma Rousseff – legitimada pelo voto popular e, lamentavelmente, pelo meu – se vestiu no ideal da ex-guerrilheira.
Dilma
lutou no molde soviético. O Colina (Comando de Libertação Nacional), que
depois se fundiu à VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) formando a AR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares) defendia a ditadura no padrão soviético.
Fatos
E na sua proposta
desenvolvimentista manter diálogo
inexiste. Exemplo disso é o seu 'desfile' pelo corredor genocida indígena. A sua maior
obra – Belo Monte – é um pacotaço de arbitrariedades com povos, fauna, flora,
bacia hidrográfica e, por último, com a imprensa. Criou uma ‘guarda pretoriana’ e com
as polícias Militar, Civil e Exército expulsou todos os jornalistas que estavam
cobrindo a ocupação da UH pelos índios.
Nem deputado entra, como o caso
do Padre Ton (PT) que tentou conversar com os indígenas. Mulheres e crianças
que acompanham os maridos na ocupação devem estar passando fome, uma vez que os
militares impedem até o envio de frutas e alimentos pela população. Até este
momento, hoje, não encontrei uma única notícia atualizada sobre a ocupação.
Mas tenho encontrado links
repercutindo para o mundo a mão dura de Dilma. Paralelamente a isso, manobras
são articuladas no Congresso Nacional para retirar poderes do MPF e até do STF.
Quem manda e desmanda são os ruralistas – acabaram de derrubar a presidente da
Funai, Marta Azevedo . E fica uma indagação: Por que a grande mídia não noticia
sobre isso? Uma resposta eu tenho: No que depender de mim - as eleições se avizinham - não haverá retrocesso!
Bravo! Como cidadã brasileira, exijo cobertura ampla e completa sobre a ocupação em Belo Monte!!
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