Cerca de 500 índios [sic] da etnia Terena, de sete aldeias de Aquidauana, invadiram [sic] na madrugada de hoje a Fazenda Esperança. O grupo quer a ampliação da terra indígena Taunay Ipegue.
A princípio, a ideia era fazer um bloqueio na rodovia, mas com a morte do índio [sic] Oziel Gabriel, ontem, em Sidrolândia, as famílias resolveram acampar na propriedade da família Alves Correa, que é dividida em Esperança 1, 2, 3 e 4.
A briga judicial entre fazendeiros e o povo Terena é muito parecida com a situação da Fazenda Buriti, em Sidrolândia, onde ocorreu o conflito na quarta-feira.
Em Aquidauana, os índios [sic] vivem em pouco mais de 6 mil hectares, mas lutam pela ampliação para 33 mil. Essa área já foi identificada como indígena por estudos antropológicos e abrange todo o distrito de Taunay, que hoje tem 93 imóveis.
O proprietário de uma das fazendas, a Ipanema, recorreu ao TRF (Tribunal Regional Federal) e conseguiu suspender o processo de demarcação. Funai e Ministério Público Federal recorreram ao STF, mas o caso ainda não foi julgado.
Os Terena resolveram entrar na fazenda Esperança, porque a propriedade é a que mais preserva resquícios dos ancestrais. Na área existe um cemitério indígena e vestígios da primeira aldeia Terena de Mato Grosso do Sul.
Os índios [sic] que estão na fazenda Esperança vieram das aldeias de Taunay: Ipegue, Colônia Nova, Água Branca, Morrinho, Imbirussu, Bananal e Lagoinha.
O grupo deu prazo até as 12h (sexta-31/5) para o segurança e o capataz que cuidam da propriedade retirarem os pertences da sede.
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Compartilhado por Geyse Ortega.
*Material reproduzido do Combate ao Racismo Ambiental
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