Por Tereza Amaral
Um ano antes da Copa o Brasil é grande a arena de jogo com táticas ofensivas. Em campo, os padrões dos corpos pintados com jenipapo de um lado e do outro os camisas das grandes redes internacionais. Trata-se da forte equipe do agronegócio contra o time dos corajosos guerreiros indígenas.
Nas comissões técnicas governo federal, parlamentares, produtores rurais, lobistas e empresas nacionais e internacionais. E caciques, missionários, Funai, ongs, entidades que defendem os direitos humanos e uma grande torcida: 'Somos Um'!
O jogo é desleal. As regras são descumpridas e até o árbitro - Ministério Público Federal e Supremo Tribunal Federal - vem sofrendo ataques do time do 'campo', assim como os 'bandeirinhas' (Funai). As manobras infringem as regras como igualmente as táticas da comissão técnica do padrão das grifes.
Mas os guerreiros indígenas não ficam na defensiva. Eles partem ostensivamente para o contra-ataque com o apoio da grande torcida. E esse é o diferencial que os impulsiona. É a torcida mais pacífica do país do futebol que vitriniza para o mundo, através das redes sociais, o que a maioria dos veículos midiáticos não faz porque precisa de patrocínio.
O 'Olé' foi substituído por 'avante'. E o jogo continua...Se usarmos o recurso do replay poderíamos fazer uma analogia com a grande arena romana - o coliseum - onde cristãos eram jogados aos leões. Mas vale lembrar que foram eles que derrubaram 'a guarda pretoriana'. Avante, seleção da CASA!
Fotos _ Reinauguração do Mineirão por Caras Uol e Alice Kohler. As imagens foram reproduzidas e os profissionais de Fotografia não têm responsabilidade sobre o Artigo
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